sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tropismos *

Hoje ao ler este post fiquei a pensar quais são os meus tropismos, aquilo que me faz feliz, que me arranca um sorriso. E cheguei a uma sensação, um sabor e um cheiro.
... A sensação de ser abraçada, um abraço sincero, de alguém que me seja querido, devolve-me a serenidade. Quando estou triste peço um abraço, quando estou feliz também.
... O sabor de cerejas maduras, comidas até as pontas dos dedos e os lábios ficarem tingidos de carmim, e a alma ficar saciada.
... O cheiro dos bebés, um cheiro que só eles têm e que desaparece irremediavelmente quando deixam de mamar. A primeira coisa que ele faz, quando pega num bebé ao colo, é cheirar-lhe a cabeça até à exaustão (ou até sentir o olhar incomodado da mãe da criança), porque não tem comparação, é doce sem ser enjoativo, mistura de algodão com pele macia.
... Faltou um som, que será definitivamente o som das ondas, o mais apaziguador que existe. Mas também a música, no meu caso música lamechas (algumas delas a roçar o deprimente), que me dão alguns minutos de puro alheamento da realidade, a absorção intensa dos acordes, da harmonia dos sons e da voz.

* Título descaradamente plagiado da Mesa

5 comentários:

  1. Voto no abraço, nas cerejas, no som das ondas e na música lamechas (meu desporto preferido).

    É tudo uma questão de bom gosto ;)

    Bjs

    P.S. Os cheiros doces... pois. Ainda estou a recuperar o olfacto.

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  2. Eu também subscrevo esta lista, mas no caso dos cheiros doces, digamos que estou a educar o meu olfacto…

    Abraço forte

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  3. Abraços, muitos! sentidos e quentes!

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