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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

"O conforto de não arriscar dar um passo, é ficar para sempre a meio caminho. "

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

"Às vezes penso que as coisas acontecem por uma razão. 
Outras vezes penso que não há razão nenhuma. 
Não interessa. As coisas acontecem. 
Somos moldados por aquilo que vai acontecendo 
e também por aquilo que não acontece. 
Acontece que somos o que vivemos e o que não vivemos. 
Não somos mais do que aquilo que queremos 
ou conseguimos aprender. 
Há coisas que o tempo leva, mas que nunca passam. 
Há coisas que o tempo traz, mas que nunca ficam. 
O tempo passa e deixa marcas que não escolhemos. 
Escolhamos nós a forma como queremos marcar o tempo."

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Que nunca seja normal.

"Não há um novo normal porra! (…) Pelo amor da santa, não deixem que os vossos filhos pensem que isto é o novo normal, a assumpção da instalação de uma nova ordem e forma de vida. Lembrem-lhes sempre de quem éramos antes, os mesmos anormais, covardes, piegas e foliões, que partilhávamos estalos e abraços em proporções desiguais, que nos beijávamos nas ruas e fazíamos demorar um “passou bem” para ter a certeza que continuava a passar mesmo bem. 
Nós somos aqueles que partilham fins de cigarros, garrafas de águas em concerto, metade da pizza e um abraço inteiro. Nós vivemos num planeta chamado terra que tem um problema de desmazelo, sobrepopulação e aquecimento, mas onde as pessoas se distinguem pelas feições, muito além dos olhos aos molhos, os rostos, as palavras e os sorrisos. Nós gostamos de fazer amigos, ajudar pessoas que não chegam às prateleiras dos supermercados e tomar café com o vizinho. Quando temos saudades, ligamos, arrancamos e abraçamos. Adoramos mesas cheias de gente que é nossa e sempre acolhemos estranhos pela mão dos amigos. Nós não temos famílias que nos dizem adeus à janela, mas que entram para nos beijar. E nas escolas, as crianças brincam, provocam-se e partilham, e é aqui que começamos a aprender quem somos. Apaixonamos-nos, uns mais do que outros, trocamos palavras, fluidos e beijos, na arte da afeição e fazemos muito amor!
Nós não queremos um novo normal, nós queremos a mesma anormalidade dos tempos em que vivíamos. Sempre crentes que melhores dias virão, agora desesperados para que estes se concluam. Não se esqueçam de ir tirando a máscara interior e relembrem-se uns aos outros que a porra da pandemia é mais passageira que nós, passageiros de uma vida. 
E nunca cedam à tentação de lhe chamar um novo normal. (…) "

(by Isabel Saldanha)

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

 “Quantas vezes, para mudar a vida, precisamos da vida inteira, pensamos tanto, tomamos balanço e hesitamos, depois voltamos ao princípio, tornamos a pensar e a pensar, deslocamo-nos nas calhas do tempo com um movimento circular, como os espojinhos que atravessam o campo levantando poeira, folhas secas, insignificâncias, que para mais não lhes chegam as forças, bem melhor seria vivermos em terra de tufões”.

(José Saramago)

terça-feira, 27 de outubro de 2020

"Não percam tempo a discutir com a vida: se ela chuta para vocês, vocês rematam. Nem sempre vão marcar golos, mas jamais esqueçam que poder rematar já é por si uma vitória.

Amem a unidade por inteiro. Não sejam de ninguém e não tomem ninguém como vossos. O amor precisa de espaço. O amado precisa de ser. Quanto mais respeito há pela unidade, maior é o valor da soma.

Antes uma verdade muito feia, do que uma mentira bonita. A verdade, sempre!

As aparências são para quem quer estar morto enquanto vivo. Nascemos para viver de verdade, não para passar esta vida num "faz de conta". Não tenham pressa para chegar a lugar algum, e nem desacelerem o vosso passo para poder acompanhar os outros. Caminhem ao compasso da vossa intuição. Deixem o ruído ser apenas isso.

Não acreditem na "vida toda", acreditem na vida agora, neste preciso momento, em que a vida vos habita a alma e vos inunda as veias de saúde e energia. É importante saber todos os tempos dos verbos, mas mais importante ainda é saber ficar no que se conjuga agora.

Não se conformem, não se acomodem, não se encolham. Chorem e riam sempre que vos der vontade. Só um coração que conhece o peso da angústia, poderá valorizar a leveza do contentamento.

Ser feliz é fácil, difícil é saber apreciar a felicidade.

E por último...
O Amor cura tudo... mas esta vocês já sabem."

domingo, 25 de outubro de 2020

Agradecer

 


Quantas vezes, é só isto que é preciso... Agradecer o que temos.

sábado, 24 de outubro de 2020

(Rendi-me à Netflix...)


“Life itself tricks us. It misleads us. It paints one man a hero when he may well be a villain. Hero or villain. Villain or hero. Or maybe neither. Maybe life is playing the role of unreliable trickster yet again. Maybe those it paints as the heroes and villains of our stories are actually just day players in a much bigger movie."

terça-feira, 7 de abril de 2020

" - Quem estará nas trincheiras ao teu lado?
  ‐ E isso importa?
  ‐ Mais do que a própria guerra. "

| Ernest Hemingway |

quarta-feira, 25 de março de 2020

"Éramos felizes e não sabíamos"...

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Sete anos de amar-te.

"Amar um filho é enroscá-lo no colo com medo que o tempo passe. Com medo que o tempo corra. É abraçar o momento de forma simples, efémera, mas eterna. Com os dois braços apertados, fazê-lo perdurar para além das noites em claro e dos dias de novas ânsias. Amar um filho é contemplar um rosto e sabê-lo de cor. Durante o sono. Durante o choro. E é embalar no peito que estremece de medo, aquele ser pequenino que um dia cresce. Tem que crescer.
Amar um filho é querer guardar tudo. O cheiro. Os gemidos baixinhos e os gritos que enlouquecem. Os dedos pequenos bem marcados e os pés gordinhos que apetece comer. Amar um filho é cantar-lhe baixinho, mesmo que a nossa voz assuste o sono. E é calá-lo no nosso corpo, porque ele é parte do nosso corpo. A nossa vida. Toda ali.
Amar um filho é querê-lo perto e protegê-lo. Sempre nosso. Sempre pequeno. Mas amar um filho é deixá-lo ir. Em cada etapa, deixá-lo ir. Porque amar é soltar amarras. Ver cair pelo próprio pé. Ver errar pelo próprio pé. Amparar. Levantar. Amar com liberdade e cada vez mais receio. Num contra-senso que apavora, mas que tem que ser. Porque ele tem que crescer.
Mas, o colo da mãe é invisível. Está lá mesmo não estando. Nas liberdades diárias que a custo se impõem, no cortar do cordão que se crê eterno. Porque o é. Até que se façam velhinhos e nós ainda mais velhos.
Porque amar um filho é bonito. É simples e é bonito. Não precisa de floreados ou adjectivos. Porque um filho é amor. Somente isso."

(Pelas palavras do P., com todo o saber que ele também sabe).

domingo, 31 de dezembro de 2017

Não fazer planos

Nos últimos anos (pelo menos desde que comecei a aperceber-me deste padrão, em 2010, quando perdi duas vidas), todos os anos pares encerraram em si algum acontecimento forte o suficiente para mudar a minha vida, definitivamente. Um acontecimento capaz de abalar todos os alicerces do que acreditava inalterável. Depois de um ano par mau, seguia-se um ano par bom. O nascimento de Peter Pan e a explosão do meu coração. E outro mau, de novo. A morte da mãe e a fase mais negra de que tenho memória. Depois disso, a cadência passou a ser anual, com cada ano a ficar marcado a ferros por algo inesquecível (no bom ou no mau sentido).
Deixei há muito de fazer balanços anuais, muito menos planos ou promessas para um ano novo que começa no dia a seguir, um dia parecido com o anterior (só que de ressaca). Prefiro cada vez mais viver um dia de cada vez. Já aprendi, e continuo a aprender, que não posso mudar o passado, e não posso controlar o amanhã (por muito que continue a tentar). Resta-me o hoje, sempre o hoje. Resta-me fazer o que está ao meu alcance para ser feliz, todos os dias. Porque a felicidade são momentos. Só peço para continuar a tê-los, para saber criá-los na confusão das horas que passam, e percebê-los na beleza dos pequenos pormenores que me rodeiam. Só peço saúde para ver crescer feliz o meu maior tesouro. E para continuar a sentir, sentir tudo. Amor, carinho, alegria, gratidão. Raiva e tristeza se tiver de ser. Que me ensinem alguma coisa e me façam crescer. Ficar mais forte e mais segura de mim.
Recebo 2018 com uma ponta de esperança contida. Seguindo a tradição dos anos pares, é de esperar que algo extraordinário aconteça. Tendo em conta como foram os últimos anos, devia ser algo bom (fodasse, tem obrigação de ser muito bom...). Mas não quero perder tempo a pensar nisso. Prefiro esperar sem grandes expetativas pelo amanhã. Sabendo que faço, todos os dias, o que posso para tornar o meu ano inesquecível. Ou pelo menos, feliz.



Com uma vénia (XXXI)

"a resolução que poderá alterar a nossa vida é aquela que fazemos dentro de nós, no nosso íntimo. porque se metermos na cabeça que queremos mudar, iremos conseguir mudar, fazendo por isso. não é preciso ser num tempo definido, muito menos esperar por um ano novo. hoje é sempre o melhor dia."