- Quero comer as tuas maminhas!!!
- Mãe!!!! Não podes, estão poribidas!!!!
- Então vou comer a tua barriga!!
- Não!!! Também está poribida!!
- Mau, então posso comer o quê???
- O meu rabo...
"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Admitir (V)
Sei que exagerei nos saldos quando o rapaz da caixa me pergunta com ar preocupado:
- Vai levar estes sacos todos sozinha?...
- Vai levar estes sacos todos sozinha?...
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Em banho maria
" Conseguirei amar de forma igual um novo filho?" Tantas vezes que eu me tenho colocado esta pergunta, nos últimos meses... Sempre disse que gostava de ter dois filhos, e tendo em conta o tempo que demorou a ter Peter Pan nos meus braços, não posso deixar que seja a vida a resolver-se sozinha, se quero dar-lhe um irmão (ou a tão desejada irmã). Essa decisão nunca esteve em causa, mas à medida que se vai consolidando nas nossas conversas, como um futuro próximo a realizar, surgem novas dúvidas que não tínhamos antes de ver o nosso filho nascer: como é que ele vai reagir? será que vai sentir ciúmes? será que vai sentir-se negligenciado por não ter toda a atenção, que até agora lhe era exclusiva? e será que conseguirei amar outro filho tanto como o amo a ele?
Fiz esta pergunta à Catarina, mais tarde à Magda quando estive no workshop, e a algumas amigas que têm mais de um filho, e a resposta foi sempre a mesma: "o amor não é igual, porque tu própria já não estás igual, já tens mais experiência e já passaste por outras fases da vida, mas é igualmente intenso. Não te preocupes muito com isso, assim que olhares para ele (ou ela) vais perceber que não havia razão nenhuma para esse medo". É claro que o L. é da mesma opinião, e nem sequer coloca isso como uma dúvida digna desse nome, para ele é "mandar vir" e logo se vê.
Acabo por encolher os ombros e admitir que eles são capazes de ter razão, provavelmente serei uma mãe mais descontraída pela experiência adquirida, por saber que se sobrevive ao primeiro mês e que as cólicas não duram para sempre, e acredito que posso amar com a mesma ternura e dedicação outro ser minúsculo e chorão, que será um sortudo porque terá não dois mas três pares de braços para o acarinhar e embalar. E tenho imensa curiosidade de ver como vai ser a relação de irmãos, como Peter Pan vai encarar um bebé em casa, como vai tratá-lo, como vai amá-lo.
Fiz esta pergunta à Catarina, mais tarde à Magda quando estive no workshop, e a algumas amigas que têm mais de um filho, e a resposta foi sempre a mesma: "o amor não é igual, porque tu própria já não estás igual, já tens mais experiência e já passaste por outras fases da vida, mas é igualmente intenso. Não te preocupes muito com isso, assim que olhares para ele (ou ela) vais perceber que não havia razão nenhuma para esse medo". É claro que o L. é da mesma opinião, e nem sequer coloca isso como uma dúvida digna desse nome, para ele é "mandar vir" e logo se vê.
Acabo por encolher os ombros e admitir que eles são capazes de ter razão, provavelmente serei uma mãe mais descontraída pela experiência adquirida, por saber que se sobrevive ao primeiro mês e que as cólicas não duram para sempre, e acredito que posso amar com a mesma ternura e dedicação outro ser minúsculo e chorão, que será um sortudo porque terá não dois mas três pares de braços para o acarinhar e embalar. E tenho imensa curiosidade de ver como vai ser a relação de irmãos, como Peter Pan vai encarar um bebé em casa, como vai tratá-lo, como vai amá-lo.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Pensamento recorrente
Desde que o balão insuflado que trago aqui pendurado à frente me impede de ver as unhas dos pés, só consigo pensar naqueles homens que têm uma pança enorme, e como deve ser triste olharem para baixo e não conseguirem ver o que têm no meio das pernas...
(Não é um pensamento muito digno, é verdade, mas dá-me pena, coitados...)
(Não é um pensamento muito digno, é verdade, mas dá-me pena, coitados...)
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Politicamente incorrecto
O que fazer quando nos oferecem uma courgete com 36 cm de comprimento e 28 cm de diâmetro?
(Agradecemos educadamente, e fazemos um esforço imenso para não rir com o primeiro pensamento hardcore que nos veio à cabeça, pois claro)...
(Agradecemos educadamente, e fazemos um esforço imenso para não rir com o primeiro pensamento hardcore que nos veio à cabeça, pois claro)...
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Em dias como o de hoje, isto é quase uma tentação...
"Já me perguntaram muitas vezes o que eu vou fazer (da vida) agora que me mudei para o campo. Na verdade, a pergunta pode ser traduzida por: como vou ganhar dinheiro para viver e o que vai ser da minha carreira profissional.O que mostra o quanto a nossa vida é construída e moldada a partir da premissa de que precisamos trabalhar muito para ganhar (não muito, mas algum) dinheiro. E que sem dinheiro não se vive bem. Mas isto será mesmo assim?
(...)
E a carreira profissional? Não é minha prioridade, pelo menos não como a sociedade moderna a entende: muito trabalho, muito stress e pouco tempo livre para viver realmente. O trabalho pode ser algo de muito agradável e saudável.
(...)
Uma vida simples não significa vida sem graça, monótona. Pelo contrário, significa mais tempo livre ou seja mais tempo para se divertir, para estar com a familia e os amigos, para aprender a tocar um instrumento, para aprender a fazer, para desenvolver novos talentos. O tempo dá-nos a oportunidade de experimentar, aprender e partilhar....
No fim o saldo é mais do que positivo. Menos gastos, menos trabalho, menos tempo no transito e nas filas, menos cartão de crédito, menos dívidas, menos preocupações. E mais prazer de viver, mais cuidado com a natureza e as pessoas, mais tempo para aprender, para escrever, para amar, para lidar com a terra, para ver o pôr-do-sol e o céu estrelado ou sentar-se na ponte. Há dinheiro que compre isso?"
(...)
E a carreira profissional? Não é minha prioridade, pelo menos não como a sociedade moderna a entende: muito trabalho, muito stress e pouco tempo livre para viver realmente. O trabalho pode ser algo de muito agradável e saudável.
(...)
Uma vida simples não significa vida sem graça, monótona. Pelo contrário, significa mais tempo livre ou seja mais tempo para se divertir, para estar com a familia e os amigos, para aprender a tocar um instrumento, para aprender a fazer, para desenvolver novos talentos. O tempo dá-nos a oportunidade de experimentar, aprender e partilhar....
No fim o saldo é mais do que positivo. Menos gastos, menos trabalho, menos tempo no transito e nas filas, menos cartão de crédito, menos dívidas, menos preocupações. E mais prazer de viver, mais cuidado com a natureza e as pessoas, mais tempo para aprender, para escrever, para amar, para lidar com a terra, para ver o pôr-do-sol e o céu estrelado ou sentar-se na ponte. Há dinheiro que compre isso?"
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Conversa ao jantar (XXVII)*
- O que é que compramos para oferecer a um puto de 9 anos?
- Uma pistola...
- ... para matar a família toda...
* Ou A culpa é do Monte das Servas
- Uma pistola...
- ... para matar a família toda...
* Ou A culpa é do Monte das Servas
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Conversas ao jantar (XXVI)*
Sobre a frase do dia, da semana, do último mês inteiro "o Andróide há-de ter uma aplicação para isto", que ando a ouvir até ao limite da minha (incansável) paciência:
- Mas é verdade, todos os dias há gajos que se lembram de fazer aplicações novas, por exemplo, um icon que te mostra quantas horas faltam até ser noite, ou até o dia nascer.
- E? (olhar interrogativo de essa-mariquice-serve-para-quê?)
- E pode dar jeito para algumas pessoas, para pilotos, por exemplo. Ou vampiros...
* Ou O que eu tenho de ouvir (versão Benze-te)
- Mas é verdade, todos os dias há gajos que se lembram de fazer aplicações novas, por exemplo, um icon que te mostra quantas horas faltam até ser noite, ou até o dia nascer.
- E? (olhar interrogativo de essa-mariquice-serve-para-quê?)
- E pode dar jeito para algumas pessoas, para pilotos, por exemplo. Ou vampiros...
* Ou O que eu tenho de ouvir (versão Benze-te)
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Pergunta para queijinho *
E quem é que se vai levantar à 5 da manhã para ir a um funeral no Alentejo profundo (Badajoz à vista)?
Pois...

* O título não é meu
Pois...
* O título não é meu
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O que eu tenho de ouvir (XIII)
No Centro de Saúde, pelo enfermeiro gentil de mãos delicadas que me deu a vacina do tétano (juro que nem sequer senti a picada):
- Desculpe, mas não temos pensos rápidos para lhe pôr no braço.
(??????)
- Desculpe, mas não temos pensos rápidos para lhe pôr no braço.
(??????)
sábado, 3 de julho de 2010
Eu gostava de saber...
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O que eu tenho de ouvir (XII)
(Sobre a minha mãe vir morar para cá)
- Filha, aí há crematório?
- (...) e eu disse à senhora que ía morar para a província...
(Província?!?! Mas tu pensas que isto é o quê?! Valha-me deus...)
- Filha, aí há crematório?
- (...) e eu disse à senhora que ía morar para a província...
(Província?!?! Mas tu pensas que isto é o quê?! Valha-me deus...)
sábado, 1 de maio de 2010
O que eu tenho de ouvir (XI)
- O R. tem um casamento hoje à tarde. Agora de manhã ía comprar qualquer coisa para vestir... à Decathlon.
- Estás a brincar, não estás?
- É um homem e vive sozinho...
(Há desculpas para tudo...).
- Estás a brincar, não estás?
- É um homem e vive sozinho...
(Há desculpas para tudo...).
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Mas por alma de quem...
... é que me mandam para uma acção de informação sobre o mercado da Arábia Saudita? Eu não posso lá entrar sem ser acompanhada pelo meu marido (que não tenho oficialmente) ou pelo meu pai ou irmão (que não devem estar para aí virados)!!
Ok, alguns dados também servem para o Dubai, mas mais depressa vou lá eu de férias do que me enviam a trabalho.
Ok, alguns dados também servem para o Dubai, mas mais depressa vou lá eu de férias do que me enviam a trabalho.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Esclarecida
A I., de quase 6 anos, filha de um colega de trabalho, vem sentar-se na secretária em frente, a desenhar um peixe sem olhos:
- Vais jantar cá?
(a esta hora até nem era má ideia...)
- Não, vou jantar a casa.
- Porquê?
- Porque o meu marido está à minha espera.
- E tens filhos?
- Ainda não.
- Porquê?
- Porque ainda não calhou.
- Mas sabes que para teres filhos tens de beber muito vinho...
(hum, às tantas até tens razão...)
- Vais jantar cá?
(a esta hora até nem era má ideia...)
- Não, vou jantar a casa.
- Porquê?
- Porque o meu marido está à minha espera.
- E tens filhos?
- Ainda não.
- Porquê?
- Porque ainda não calhou.
- Mas sabes que para teres filhos tens de beber muito vinho...
(hum, às tantas até tens razão...)
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Merecer
Não foi a interpretação comovente de Will Smith (que eu passei a respeitar completamente desde "Pursuit of Happiness"), nem a história (já um pouco batida) de um homem que perde tudo o que importava e procura uma forma de redenção.
O que me ficou deste filme foi a ideia do merecer, a ideia de um ser humano bom, e como reconhecê-lo, e como confiar nele. O que me prendeu a este filme foi a ideia de conceder uma segunda oportunidade, uma nova vida, ajudando com um critério mais apertado: não só porque precisa, mas porque fez por ser digno dessa ajuda, de forma inconsciente, sem o saber.
Como distinguir essa bondade genuína? No meio de tantos, porquê aqueles seis? O que os distinguiu?
O que os fez merecer?
Angelo Milli
"The Field"
Seven Pounds OST
O que me ficou deste filme foi a ideia do merecer, a ideia de um ser humano bom, e como reconhecê-lo, e como confiar nele. O que me prendeu a este filme foi a ideia de conceder uma segunda oportunidade, uma nova vida, ajudando com um critério mais apertado: não só porque precisa, mas porque fez por ser digno dessa ajuda, de forma inconsciente, sem o saber.
Como distinguir essa bondade genuína? No meio de tantos, porquê aqueles seis? O que os distinguiu?
O que os fez merecer?
Angelo Milli
"The Field"
Seven Pounds OST
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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
O que eu tenho de ouvir
A pequena princesa acorda com a nossa algazarra, e fica a fitar-nos admirada, com os olhos escuros, redondos e grandes, muitos sérios e curiosos.
- Sabias que os Mongóis acreditam que as mulheres com olhos grandes estão possuídas por espíritos malignos?
- E não estão todas?
- Sabias que os Mongóis acreditam que as mulheres com olhos grandes estão possuídas por espíritos malignos?
- E não estão todas?
sábado, 11 de outubro de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Moeda ao ar
Num artigo de uma personal coacher com respostas práticas sobre as decisões mais comuns com que a maioria das pessoas se depara ao longo da vida, li este final (em tradução livre, porque o original estava em inglês):
"- E todas as outras decisões que ainda temos de tomar?
- (...) Se é uma questão de descortinar o desejo do seu coração, o melhor conselho é: atire uma moeda ao ar. A sério. Pegue numa moeda, atire-a ao ar, e veja o que dá. Se ficar perturbado ou desapontado com o resultado, já tem a sua resposta."
Para quem pesa todos os prós e contras de (quase) todas as situações, esta resposta causou-me estranheza e curiosidade. Não sei se era capaz de o fazer, de deixar uma moeda (a sorte) decidir o meu destino. Por outro lado, em determinadas alturas sei que racionalizo de mais, e se calhar era preferível deixar-me guiar mais pelo coração. Porque no fundo, o que conta não é a cara ou coroa, mas o que sentimos com a sorte que nos calhou no lançamento. Em última análise, o que conta realmente é o que sentimos depois da decisão tomada.
"- E todas as outras decisões que ainda temos de tomar?
- (...) Se é uma questão de descortinar o desejo do seu coração, o melhor conselho é: atire uma moeda ao ar. A sério. Pegue numa moeda, atire-a ao ar, e veja o que dá. Se ficar perturbado ou desapontado com o resultado, já tem a sua resposta."
Para quem pesa todos os prós e contras de (quase) todas as situações, esta resposta causou-me estranheza e curiosidade. Não sei se era capaz de o fazer, de deixar uma moeda (a sorte) decidir o meu destino. Por outro lado, em determinadas alturas sei que racionalizo de mais, e se calhar era preferível deixar-me guiar mais pelo coração. Porque no fundo, o que conta não é a cara ou coroa, mas o que sentimos com a sorte que nos calhou no lançamento. Em última análise, o que conta realmente é o que sentimos depois da decisão tomada.
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