* ou "Eu queria dormir e ninguém me deixa".
Pelos vistos não sou a única. Às 8 da manhã na pastelaria em frente a casa, está tudo com uma cara de sono que mete medo. Um dos jipes avaria antes de arrancarmos, outro fura um pneu nos primeiros kilómetros, mas tudo isto faz parte, são pausas para fumar um cigarro (muitas pausas nós fizémos...) e pôr a conversa em dia.
E a minhoca composta por 9 jipes lá vai seguindo, desta vez sem entrar em nenhuma pedreira, mas com demasiado pó fininho que se entranha em todos os poros e deixa o cabelo com um tom ligeiramente grisalho. A minha renite jura vingança e a garganta ameaça fazer greve durante uns dias.
Este ano a organização do roteiro esteve a cargo de uma mulher, e esse "pormenor" fez uma grande diferença: o passeio foi mais bonito. Poucos obstáculos difíceis, mas muito mais belo a nível das paisagens por onde passámos, junto à costa, com mar a perder de vista e montes atapetados de verde intenso.
Almoçamos com os olhos postos na Lagoa de Óbidos, o habitual picnic improvisado; ressacamos até encontrar um sítio para beber café; convencemos o dono de um restaurante a fazer-nos jantar às 10 da noite, quando os meninos foram para casa e ficaram os homens.
Assim vale a pena sair da cama e perder horas de sono (eu ía dizer que durmo amanhã, mas prevê-se continuação de bom tempo).
Kanye West
"Jesus Walks With Me"
(Jarhead OST)
"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
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domingo, 20 de junho de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Relaxar
Ontem, em conversa ao jantar, ele dizia-me que hoje íamos relaxar. É nestes pequenos pormenores que eu noto que somos tão diferentes. Porque o meu conceito de relaxar não tem nada a ver com passar o dia aos saltos e solavancos dentro do jipe, ou com os pés enfiados em lama. Diversão sim, relaxar nem por isso.
Ainda por cima quase metade do percurso estava debaixo de água. Caiu-nos em cima uma chuvada daquelas, com trovoada à mistura. O C. furou um pneu. O nosso jipe abichanado voltou a queixar-se que não gosta de água, luzes da bateria e do travão de mão ligadas tipo árvore de natal. E numa das descidas ele avisou que não tinha nenhum controlo sobre o carro. Parecia que estávamos a andar em cima de manteiga derretida. Era deixá-lo seguir nos trilhos... e rezar.
Valeu a companhia, como sempre. E o cozido à portuguesa . Aquele trecho de lama brutal, os jipes a dançar como bailarinas e eu sem conseguir parar de rir... e ele só perguntava "mas quem é que se lembrou disto?!". O "trial para todos", terreno às ondas que me fez lembrar TT em areia. As paisagens ribatejanas e os muitos cavalos que vimos pelo caminho.
Ainda por cima quase metade do percurso estava debaixo de água. Caiu-nos em cima uma chuvada daquelas, com trovoada à mistura. O C. furou um pneu. O nosso jipe abichanado voltou a queixar-se que não gosta de água, luzes da bateria e do travão de mão ligadas tipo árvore de natal. E numa das descidas ele avisou que não tinha nenhum controlo sobre o carro. Parecia que estávamos a andar em cima de manteiga derretida. Era deixá-lo seguir nos trilhos... e rezar.
Valeu a companhia, como sempre. E o cozido à portuguesa . Aquele trecho de lama brutal, os jipes a dançar como bailarinas e eu sem conseguir parar de rir... e ele só perguntava "mas quem é que se lembrou disto?!". O "trial para todos", terreno às ondas que me fez lembrar TT em areia. As paisagens ribatejanas e os muitos cavalos que vimos pelo caminho.
domingo, 13 de setembro de 2009
Improvisar
A ideia era boa, depois de um dia em que a coisa mais divertida que vi foi os putos a correr à frente dos novilhos ainda sonolentos (dizem que à noite é melhor, os homens da terra com o álcool tornam-se mais destemidos)...

... convidamos o pessoal para jantar, à meia noite vemos a outra largada e depois vamos beber um copo à White Party que estão a organizar.
O V. e a C. cortaram-se, o V. e a R. estão no Porto, no Air Race. Valeram os resistentes C. e C., o mojito e uma tasquinha para cear, a conversa e a companhia e os risos que faziam o pessoal das outras mesas virarem a cabeça na nossa direcção.
Pequeno pormenor: começou a chover. Ora bem, chuva = lama, lama = formigueiro nas pontas dos dedos de algumas pessoas. Um pensou, o outro disse, e passados dois telefonemas arranja-se quatro jipes para ir para o mato. E aqui a je vestidinha de branco dos pés à cabeça. Bonito. "Eu não saio do carro nem que esta m%$#" se esteja a afundar!!"
Numa das paragens para fumar aproveito para escrever umas ideias no Moleskine, o C. vê e pergunta-me o que estou a fazer, sorrio e não lhe respondo que é assim que funciona, que registo os pensamentos à medida que me vêm a cabeça, porque se não fôr no momento eles esfumam-se, as palavras perdem-se e mais tarde não consigo voltar a encontrá-las, ou já não são as mesmas e por isso ficam menos sinceras.
Não foi preciso sair, não houve lama (pelos vistos só choveu onde nós estávamos antes) mas gostei muito do percurso escolhido, e acabamos a noite a beber aguinha fresca (que esta vida não pode ser só shots de tequilla).
O V. e a C. cortaram-se, o V. e a R. estão no Porto, no Air Race. Valeram os resistentes C. e C., o mojito e uma tasquinha para cear, a conversa e a companhia e os risos que faziam o pessoal das outras mesas virarem a cabeça na nossa direcção.
Pequeno pormenor: começou a chover. Ora bem, chuva = lama, lama = formigueiro nas pontas dos dedos de algumas pessoas. Um pensou, o outro disse, e passados dois telefonemas arranja-se quatro jipes para ir para o mato. E aqui a je vestidinha de branco dos pés à cabeça. Bonito. "Eu não saio do carro nem que esta m%$#" se esteja a afundar!!"
Numa das paragens para fumar aproveito para escrever umas ideias no Moleskine, o C. vê e pergunta-me o que estou a fazer, sorrio e não lhe respondo que é assim que funciona, que registo os pensamentos à medida que me vêm a cabeça, porque se não fôr no momento eles esfumam-se, as palavras perdem-se e mais tarde não consigo voltar a encontrá-las, ou já não são as mesmas e por isso ficam menos sinceras.
Não foi preciso sair, não houve lama (pelos vistos só choveu onde nós estávamos antes) mas gostei muito do percurso escolhido, e acabamos a noite a beber aguinha fresca (que esta vida não pode ser só shots de tequilla).
domingo, 28 de junho de 2009
Momentos (LXXII)
Vamos ver a avó, mesmo debaixo de uma chuvada torrencial, e o apelo da lama é mais forte, pouso o livro quando saímos do alcatrão e as rodas começam a lançar nuvens de água à volta, enquanto passamos pelo Vale de Água e pela ribeira.
A avó está à nossa espera, como sempre, na pequena casa cheia de relíquias...
... e onde o verde impera em cada canto.

domingo, 7 de junho de 2009
Fazer mato (VI)
De regresso a casa, voltamos a fazer as dunas e fico rendida: ao companheirismo, às conversas pelo CB (davam para fazer outro blog), à adrenalina e ao que não se vê na estrada.
E à frase do fim-de-semana "Estou-me a encher de nervos!"
(o "men, men, men" não conta porque não é frase).
E esta ficou para outra oportunidade
( e outros pneus... ou outro jipe...).
E à frase do fim-de-semana "Estou-me a encher de nervos!"
(o "men, men, men" não conta porque não é frase).
E esta ficou para outra oportunidade
( e outros pneus... ou outro jipe...).
sábado, 6 de junho de 2009
Fazer mato (V)
O C. prometeu e cumpriu, faltava a areia no meu currículo de pendura, e para colmatar esta falha grave juntámo-nos a novo passeio, desta vez do Carta.xo à Naz.aré, organizado pelo mesmo pessoal (e continuam a fazer um trabalho impecável). Nós, o C. e a C., o V. e a C. (isto escrito fica uma confusão!), o B. e dois amigos.
A rotina já começa a ser minha velha conhecida: acordar mais cedo do que em qualquer dia da semana em que tenho de ir trabalhar, apanhar seca de pelo menos hora e meia no local das inscrições, arrancar todos em filinha ordenada até começar cada um a ir para seu lado, de acordo com a leitura que fazem do road-book.
Para a diversão ser maior, paramos na berma do caminho assim que saímos do asfalto. Deixá-los ir. Dar-lhes espaço. Para poder seguir com "a faca nos dentes".A rotina já começa a ser minha velha conhecida: acordar mais cedo do que em qualquer dia da semana em que tenho de ir trabalhar, apanhar seca de pelo menos hora e meia no local das inscrições, arrancar todos em filinha ordenada até começar cada um a ir para seu lado, de acordo com a leitura que fazem do road-book.
domingo, 10 de maio de 2009
Fazer mato (IV)
Nocturna improvisada. 5 jipes. Sair do alcatrão às 00.03 hrs. A chuva não foi suficiente, faltou lama. Depois d'A Taverna já só éramos 3. Mas o caminho mais interessante. Excepto para a Paula, com sono e mais habituada a TT de pesados. Nós falamos de 190 ou 200 cv., ela fala de 700. Pão com chouriço às 3 da manhã. E gozar com o pessoal do chunning.
Como em quase tudo, mais do que os lugares ou as circunstâncias, o que faz valer a pena é a companhia.
Como em quase tudo, mais do que os lugares ou as circunstâncias, o que faz valer a pena é a companhia.
Conselho de amigo
"Aumenta o som do rádio... para não ouvires as balsas a riscar-te a pintura toda."
domingo, 19 de abril de 2009
Afinal é por isto...
Durante toda a minha vida pensei que o pessoal do TT deixava ficar os autocolantes nos jipes como prova de participação, para coleccionar ou para fazer inveja aos amigos "rasteirinhos".
Hoje descobri(mos) que não, não tem nada a ver, os autocolantes ficam porque quando os tentam tirar das portas vêm bocados da pintura agarrados.
Hoje descobri(mos) que não, não tem nada a ver, os autocolantes ficam porque quando os tentam tirar das portas vêm bocados da pintura agarrados.
Fazer mato (III)
O que é que uma pessoa faz num sábado cinzento e chuvoso? Ficar a ronhar na cama até lhe doerem todos os músculos do corpo? Pijamar no sofá enrolada numa manta a ver filmes uns atrás dos outros enquanto devora um balde de pipocas? Qualquê, vai à procura de lama, pois claro!
O C. prometeu e cumpriu, e fomos com eles para o que devia ser um passeio turístico pela lezíria.
Quem passava na estrada nacional no Carregado devia pensar que havia alguma campanha especial de liquidação de stocks, todos alinhados antes de iniciar o percurso de 30 km com navegação por roadbook (uma novidade para mim, mas que ele já conhecia do Lés-a-Lés).
A hora e meia que demorou a inscrição dos mais de 130 jipes ainda deu para passar pelas brasas depois do almoço, e mesmo com "pneuzinhos de ir ao morango" fizémos o mesmo que os outros, excepto as escapatórias radicais, que com a lama acumulada eram proibitivas até para alguns audazes e artilhados.

Mesmo assim não escapámos a troços onde os sulcos cravados eram tão fundos que o jipe roçava com a "barriga" no chão, e os pneus escorregavam como se estivéssemos a andar em cima de óleo, e a traseira dançava e sacudia, enquanto eu agarrava com força a pega por cima da porta e ele manobrava com força e engenho o volante, impedindo-nos de bater numa árvore ou resvalar para dentro de uma vala.
A paragem para o lanche numa tenda montada na margem de uma lagoa (não sei o nome, infelizmente, mas é um lugar espectacular) foi rápida, e não deu para apreciar devidamente a paisagem à nossa volta, que era belíssima apesar das cores pálidas pela chuva miudinha que não parou de cair durante toda a tarde. Ao ver as sandes e miniaturas de bolos de pastelaria em cima das mesas não pude deixar de fazer uma comparação com o Gavião (os alentejanos tratam-se muito melhor).

Na segunda parte do percurso fui controlando melhor a adrenalina misturada com receio, não pela perícia do condutor, mas sim pelos pneus nada apropriados para estes delírios; e foi muito bom sentir o cheiro a terra molhada e a eucaliptos (quando podia abrir um pouco a janela sem o risco de levar com salpicos de lama na testa), e apreciar as quintas com os seus campos de vinhas e rebanhos...
... e os campos de relva brilhante a perder de vista, onde só me apetecia desatar a correr de braços abertos...
No final do dia, depois de termos acabado entre os primeiros lugares (sempre em equipa), de termos jantado rapidamente (não se pode esperar que a comida seja boa quando é feita para 300 pessoas), a tempo de ainda ver chegar os últimos jipes (a reboque), e de termos preferido (e com toda a razão) um chá e um filme ao karaoke, posso afirmar com convicção que prefiro lama do que pó (e a seguir é areia...).
O C. prometeu e cumpriu, e fomos com eles para o que devia ser um passeio turístico pela lezíria.
Quem passava na estrada nacional no Carregado devia pensar que havia alguma campanha especial de liquidação de stocks, todos alinhados antes de iniciar o percurso de 30 km com navegação por roadbook (uma novidade para mim, mas que ele já conhecia do Lés-a-Lés).
A paragem para o lanche numa tenda montada na margem de uma lagoa (não sei o nome, infelizmente, mas é um lugar espectacular) foi rápida, e não deu para apreciar devidamente a paisagem à nossa volta, que era belíssima apesar das cores pálidas pela chuva miudinha que não parou de cair durante toda a tarde. Ao ver as sandes e miniaturas de bolos de pastelaria em cima das mesas não pude deixar de fazer uma comparação com o Gavião (os alentejanos tratam-se muito melhor).
sexta-feira, 10 de abril de 2009
De Santa não teve nada...
Sexta-Feira Santa, feriado religioso para lembrar o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus. Confesso que não me identifico com os simbolismos e significados desta quadra. E confesso que esta sexta feira foi tudo menos santa, com almoço no Tra para comemorar o nascimento da E., minúscula, cabeluda e sossegada, mais uma princesa para a minha colecção de sobrinhas.
Arroz de lampreia e frango assado, muitos doces e bolos, muito vinho. Só bebi sumo, estranhamente. Minto, bebi um licor para brindar com o Z., um brinde só nosso "À tua filha!" "E à vossa. Quando Deus quiser." Mais uma vez a minha sensibilidade se manifestou nos meus olhos, e mais uma vez controlei o impulso das lágrimas, um momento esquecido num dia que foi de alegria e convívio de gerações.
Depois do almoço os pais levaram os putos para brincar.

Fui com a S. para casa dos nossos sogros, para poder dar de mamar descansada à pequena estrela, que já choramingava de fome (sim, que aquilo nem é chorar). No silêncio da sala houve tempo para ouvir toda a história do nascimento, como correu, o que sentiu, as conversas das enfermeiras, os primeiros dias em casa, as caretas... E eu ouvi tudo com uma imensa serenidade, queria (quero) uma história feliz assim, queria aprender, saber o que se sente, o que se deve fazer e o que dizem para fazer mas afinal não resulta.
E foi com esta serenidade e alegria pela felicidade deles que passei o resto do dia, porque ver a forma como olham para a filha e falam dela é de uma beleza enternecedora.
Arroz de lampreia e frango assado, muitos doces e bolos, muito vinho. Só bebi sumo, estranhamente. Minto, bebi um licor para brindar com o Z., um brinde só nosso "À tua filha!" "E à vossa. Quando Deus quiser." Mais uma vez a minha sensibilidade se manifestou nos meus olhos, e mais uma vez controlei o impulso das lágrimas, um momento esquecido num dia que foi de alegria e convívio de gerações.
Depois do almoço os pais levaram os putos para brincar.
E foi com esta serenidade e alegria pela felicidade deles que passei o resto do dia, porque ver a forma como olham para a filha e falam dela é de uma beleza enternecedora.
domingo, 5 de abril de 2009
O meu primeiro Passeio TT
6.20 hrs - Despertar
6.30 hrs - Arrastar-me penosamente para fora da cama. Maldizer a hora em que aceitei sem saber pormenores (principalmente a que horas tería de me levantar, a um domingo!!)
6.50 hrs - Sair de casa sem pronunciar uma palavra (nem sequer asneiras). O N. está à nossa espera na pastelaria, esconde o sorriso para me cumprimentar, já me conhece e só faltou fazer o sinal da cruz à minha frente, para afastar o demónio que tento a muito custo conter.
7.15 hrs - Paragem na área de serviço para beber café. Agora já consigo ouvir as vozes dos outros sem sofrer alterações na pulsação.
8.00 hrs - Chegada ao quartel dos Bombeiros do Gavião. A entrada principal foi fechada, e fazem-nos subir por uma rampa de terra que um dos auto-tanques vai molhando de vez em quando (um cheirinho de lama para abrir o apetite)
8.30 hrs - Inscrições: o condutor recebe um saco com um boné e uma t-shirt alusivos. Os acompanhantes se quiserem têm de comprar. Ainda pergunto o preço dos bonés, porque têm umas cores muito giras, mas desisto quando me pedem 5€ (roubalheira!!)
9.00 hrs - Pequeno-almoço: Leite e café "das velhas" em canecas de cerâmica (e minis para quem preferir), bolos e queques de chocolate e empadas de galinha quentes acabadas de sair do forno. Bom início. Já estou bem-disposta.
9.30 hrs - Os veículos continuam a chegar. Não estava à espera de ver tanta gente (mais de 50 jipes e outras tantas motos4), no primeiro Passeio organizado aqui.
10.00 hrs - Entrar nos carros e arrancar. Começamos por uma volta pela vila, e é tão engraçado ver o espanto das pessoas e os olhos arregalados das crianças, ao ver passar uma fila de motas e jipes já enlameados.
De seguida deixamos o alcatrão para um percurso de 40 km (o das motas é diferente e tem o dobro da distância, o que mostra o cuidado da organização), impecavelmente estudado e sinalizado, com escapatórias para os que não querem arriscar os troços mais difíceis, seguindo sempre por uma paisagem silvestre pontilhada de amarelo e branco.
Do cimo do monte vê-se o rio Belver, e tenho pena de não poder parar e sentar-me ali um pouco a comtemplá-lo.
12.00 hrs - Paragem para o reforço: enchidos, pastéis e rissóis, frango assado e um panelão de sopa cheio de ovos mexidos. E muita cerveja.
12.30 hrs - Faltam 20 kms, agora com um nível de dificuldade superior, incluindo uma subida onde já está um tractor de prevenção (mais um sinal da excelente organização). O primeiro a passar atascou logo. E dos os que tentaram a sua sorte ou perícia (ou teimosia), só seis conseguiram subir sem serem rebocados. Mas quase todos insistiram que eram capazes, e foi um festival ver tantos egos masculinos ao rubro, a apostar grades de cerveja.
14.40 hrs - último obstáculo antes do almoço
15.00 hrs - De volta ao quartel para almoçar. Boa sopa da pedra, carnes grelhadas demasiado salgadas. Mas a simpatia e solicitude de todo o pessoal dos Bombeiros faz perdoar este deslize.
17.00 hrs - Preparam-se para voltar à ribeira, pelos vistos ainda não se atolaram de lama o suficiente. Não acompanhamos porque o N. começa a stressar que tem coisas para fazer.
Volto para casa a sonhar com a banheira, para tirar o pó fininho que se entranha no cabelo, nas roupas e nos estofos.
Como primeira experiência, e sem ter termo de comparação, acredito que correu muito bem, achei a organização excelente e o percurso bem escolhido, os participantes bem-dispostos (muitas crianças felizes da vida, a maioria delas já com muita rodagem de TT), e ainda me fartei de rir com os quatro putos que estiveram o tempo todo a beber cerveja e a fumar ganzas dentro de um Vitara descapotável, mas conseguiram passar em todo o lado, à primeira.
6.30 hrs - Arrastar-me penosamente para fora da cama. Maldizer a hora em que aceitei sem saber pormenores (principalmente a que horas tería de me levantar, a um domingo!!)
6.50 hrs - Sair de casa sem pronunciar uma palavra (nem sequer asneiras). O N. está à nossa espera na pastelaria, esconde o sorriso para me cumprimentar, já me conhece e só faltou fazer o sinal da cruz à minha frente, para afastar o demónio que tento a muito custo conter.
7.15 hrs - Paragem na área de serviço para beber café. Agora já consigo ouvir as vozes dos outros sem sofrer alterações na pulsação.
8.00 hrs - Chegada ao quartel dos Bombeiros do Gavião. A entrada principal foi fechada, e fazem-nos subir por uma rampa de terra que um dos auto-tanques vai molhando de vez em quando (um cheirinho de lama para abrir o apetite)
8.30 hrs - Inscrições: o condutor recebe um saco com um boné e uma t-shirt alusivos. Os acompanhantes se quiserem têm de comprar. Ainda pergunto o preço dos bonés, porque têm umas cores muito giras, mas desisto quando me pedem 5€ (roubalheira!!)
9.00 hrs - Pequeno-almoço: Leite e café "das velhas" em canecas de cerâmica (e minis para quem preferir), bolos e queques de chocolate e empadas de galinha quentes acabadas de sair do forno. Bom início. Já estou bem-disposta.
9.30 hrs - Os veículos continuam a chegar. Não estava à espera de ver tanta gente (mais de 50 jipes e outras tantas motos4), no primeiro Passeio organizado aqui.
10.00 hrs - Entrar nos carros e arrancar. Começamos por uma volta pela vila, e é tão engraçado ver o espanto das pessoas e os olhos arregalados das crianças, ao ver passar uma fila de motas e jipes já enlameados.
17.00 hrs - Preparam-se para voltar à ribeira, pelos vistos ainda não se atolaram de lama o suficiente. Não acompanhamos porque o N. começa a stressar que tem coisas para fazer.
Volto para casa a sonhar com a banheira, para tirar o pó fininho que se entranha no cabelo, nas roupas e nos estofos.
Como primeira experiência, e sem ter termo de comparação, acredito que correu muito bem, achei a organização excelente e o percurso bem escolhido, os participantes bem-dispostos (muitas crianças felizes da vida, a maioria delas já com muita rodagem de TT), e ainda me fartei de rir com os quatro putos que estiveram o tempo todo a beber cerveja e a fumar ganzas dentro de um Vitara descapotável, mas conseguiram passar em todo o lado, à primeira.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Fazer mato (II)
Mesmo com "pneus de ir aos morangos", já deu para ver coelhos a saltitar à nossa frente.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Fazer mato
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