domingo, 13 de setembro de 2009

Improvisar

A ideia era boa, depois de um dia em que a coisa mais divertida que vi foi os putos a correr à frente dos novilhos ainda sonolentos (dizem que à noite é melhor, os homens da terra com o álcool tornam-se mais destemidos)...

... convidamos o pessoal para jantar, à meia noite vemos a outra largada e depois vamos beber um copo à White Party que estão a organizar.
O V. e a C. cortaram-se, o V. e a R. estão no Porto, no Air Race. Valeram os resistentes C. e C., o mojito e uma tasquinha para cear, a conversa e a companhia e os risos que faziam o pessoal das outras mesas virarem a cabeça na nossa direcção.
Pequeno pormenor: começou a chover. Ora bem, chuva = lama, lama = formigueiro nas pontas dos dedos de algumas pessoas. Um pensou, o outro disse, e passados dois telefonemas arranja-se quatro jipes para ir para o mato. E aqui a je vestidinha de branco dos pés à cabeça. Bonito. "Eu não saio do carro nem que esta m%$#" se esteja a afundar!!"
Numa das paragens para fumar aproveito para escrever umas ideias no Moleskine, o C. vê e pergunta-me o que estou a fazer, sorrio e não lhe respondo que é assim que funciona, que registo os pensamentos à medida que me vêm a cabeça, porque se não fôr no momento eles esfumam-se, as palavras perdem-se e mais tarde não consigo voltar a encontrá-las, ou já não são as mesmas e por isso ficam menos sinceras.
Não foi preciso sair, não houve lama (pelos vistos só choveu onde nós estávamos antes) mas gostei muito do percurso escolhido, e acabamos a noite a beber aguinha fresca (que esta vida não pode ser só shots de tequilla).

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