Ontem, em conversa ao jantar, ele dizia-me que hoje íamos relaxar. É nestes pequenos pormenores que eu noto que somos tão diferentes. Porque o meu conceito de relaxar não tem nada a ver com passar o dia aos saltos e solavancos dentro do jipe, ou com os pés enfiados em lama. Diversão sim, relaxar nem por isso.
Ainda por cima quase metade do percurso estava debaixo de água. Caiu-nos em cima uma chuvada daquelas, com trovoada à mistura. O C. furou um pneu. O nosso jipe abichanado voltou a queixar-se que não gosta de água, luzes da bateria e do travão de mão ligadas tipo árvore de natal. E numa das descidas ele avisou que não tinha nenhum controlo sobre o carro. Parecia que estávamos a andar em cima de manteiga derretida. Era deixá-lo seguir nos trilhos... e rezar.
Valeu a companhia, como sempre. E o cozido à portuguesa . Aquele trecho de lama brutal, os jipes a dançar como bailarinas e eu sem conseguir parar de rir... e ele só perguntava "mas quem é que se lembrou disto?!". O "trial para todos", terreno às ondas que me fez lembrar TT em areia. As paisagens ribatejanas e os muitos cavalos que vimos pelo caminho.
Olha, mais uma vez: QUE INVEJA !!!! E e' relaxar de certeza, enquanto se deixa o animal a rolar pela lama, não se pensa mesmo em mais nada, absoluto "de-stress" do quotidiano :-). divirtam-se (lama em Abril!!! Sortudos!!!)
ResponderEliminarPedroNuno, num ponto tens razão, em certas alturas eu não conseguia pensar em nada, ao não ser qual era a árvore onde nos íamos espetar ;P
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