Andar de comboio, com a neblina de chuva constante a desfocar a paisagem do lado de lá do vidro.
Ler páginas e páginas seguidas de um livro, e dormitar no embalo entre as estações onde tantas pessoas se cruzam, cada uma com a sua história, como a da jovem mãe indignada e furiosa, que contava a alguém pelo telemóvel que os avós do puto, que sempre jantaram às 9 da noite, hoje tinham começado a jantar às 7 só porque sabiam que era a essa hora que ela ía ver o filho e desejar-lhe os parabéns (nem sequer tentei compreender).
3 horas de conversa com o meu irmão, sobre a vida, sobre o futuro, sobre se um primo nosso é ou não gay "agora que falas nisso, realmente nunca o vi com nenhuma rapariga...".
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