Jogar setas com o N. e a C., quem-perder-paga-uma-rodada, apesar de a minha derrota ter sido tão lastimável que o meu irmão não me deixou pagar a última, do género " não batam mais na ceguinha".
O convite inesperado para jantar que é sempre promessa cumprida de boa conversa e bons momentos (mesmo rodeados de adolescentes com as hormonas aos saltos e mulheres de risinhos histéricos a toque de alcoól, mesmo cheios de sono e com o raciocínio todo trocado).
Cheirar o perfume adocicado e muito girly, prenda de aniversário que ficou guardada para ser oferecida na altura certa, quando a alegria voltasse.
Trocar o casaquinho de malha fina pela túnica rendada de alças (ainda preta, eu sei que tu odeias preto e abominas o luto, só me lembro de te ter visto vestido de preto duas vezes na vida, quando os avós faleceram, mas ainda não consigo vestir cores, desculpa), sentir o sol quente na pele, e calor puro pela primeira vez este ano.
Mimar a princesa E., brincar com ela, segurar-lhe na mão para subir degraus, deliciar-me com as caretas que faz a cheirar as flores e a soprar a sopa quente, ou a forma como fica envergonhada quando o tio olha para ela, e logo a seguir se vai meter com ele para chamar a atenção.
Descobrir uma quinta abandonada e imaginar como sería a vida ali, as casas dos caseiros, os estábulos, o lagar, o escritório onde se apontava em papel, com uma letra desenhada ao pormenor, o produto das colheitas e as vendas de cereais e azeite, vinho e ovelhas.
Beber uma cerveja em frente ao rio, enquanto ouço a história do nascimento da minha afilhada amorosa.
Trocar os lençóis de flanela pelos de linho branco imaculado (é das sensações mais aconchegantes e leves, deitar numa cama fresca feita de lavado).
* Ou Treinos intensivos (este fim de semana só estive com pessoas que me fazem bem).
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