quinta-feira, 8 de maio de 2008

Dejá vu

Ele foi hoje a Coimbra repetir os exames.
Ter de passar por tudo outra vez, quando cheguei a sonhar que não sería necessário, ou que sería apenas uma confirmação de algo já concretizado, também contribui para as crises de choro dos últimos dias. O médico sempre nos avisou que as intervenções podiam não surtir efeito imediato, ou não resolver a situação mesmo. Mas na cave do meu coração, escondida dentro de um caixote, ainda tinha uma réstia de esperança. Tão ingénua.
Agora temos de esperar até ao final do mês para saber os resultados, numa nova consulta que pode ser a última, para o bem ou para o mal. Esperar, é só o que tenho feito nos últimos dois anos e meio, esperar por resultados de exames, esperar por consultas, esperar que Deus se lembre de mim.

8 comentários:

  1. Costuma-se dizer que quem espera sempre alcança...
    Muita coragem.

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  2. Eu continuo às espera :(
    Obrigado, mcg.

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  3. Raios pisquem Rosita, nada de desanimar. Coragem, toca de limpar essa cara, abrir a janela, encher os pulmões de ar, fazer um sorriso e... pensar em algo simpático neste fim-de-semana. Estes dias foram muito pesados por aí.

    Bjs

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  4. ter esperança, no seu caso, não é ingenuidade, é força, rosa negra!
    não tenho histórias em que a esperança falhou para lhe contar. todas, mais tarde ou mais cedo, justificaram essa esperança.
    há que ter fé na esperança, como diz a minha amiga rita!

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  5. viajante, pipas e san, muito obrigado pelas palavras de força :)

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  6. Esperança não é ingenuidade e guarda-se à flor da pele...o caixote é o lugar para as más energias.
    Boa vibe miúda!!

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  7. Obrigado, s., é esse o espírito que eu tento cultivar todos os dias.
    Às vezes o espírito é que não está para aí virado, mas passa rápido :)

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