Pedro. Gosto do nome Pedro. E não me tinha ocorrido isto antes, embirrei com o Simão e mais nenhum me soou bem. O meu irmão era para ter tido o nome Pedro, em honra do santo do dia em que nasceu, mas a minha mãe escolheu nomes "estranhos" para os filhos, nomes fora do comum (pelo menos há 30 anos) e eu escapei por um fio de me chamar Sandrina, só deixavam registar Sandrine, em francês, seguido de um nome português. A esta hora podia chamar-me Sandrine Maria, ou Sandrine Alexandra, mas não, a minha mãe decidiu que cada filho só tería um nome próprio mais os apelidos dos pais (só um de cada) para simplificar. A ela agradeço todo o esforço que me poupou a escrever o nome completo nos testes e impressos para qualquer burocracia.
E já nem sei qual foi o encadeamento de pensamentos que me levou ao nome Pedro, só sei que metia o meu irmão, o céu azul e as nuvens fofas de algodão que vejo da janela do carro em movimento.
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