Hoje voltei ao alpendre onde continuamos a ser felizes. E não é preciso muito. Pão e queijo, chouriços na telha, cervejas e vinho. Porque acima de tudo, o que faz um bom ambiente são as pessoas. E são as mesmas, há anos. As conversas mudaram um pouco, já (quase) não se fala de motas e pesca, fala-se de jipes e caiaques, de gracinhas de bebés e do milagroso Aero-OM (o B. diz que não sabe o que é a vida sem o líquido cor-de-rosa que espeta na chupeta da filha na hora de a adormecer. O certo é que a pequena nunca teve uma cólica).
O que não existia, no início, eram as três princesas que agora enchem o pátio de sons, de cor, de corridas, de chorinhos de birra de sono, de mimos. A I. com quase seis anos, a S. com dois, a M. com 5 meses. A próxima geração, as filhas dos amigos, as sobrinhas emprestadas que nos recebem de braços abertos e um sorriso alegre.
A vida mudou. Nós nem tanto. Só ficámos adultos.
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