Almoçar arroz de lampreia (só o arroz, não sou capaz de comer aqueles bichos horrendos) e javali, na casa nova do Z. e da S., que já se tornou o ponto de encontro para os petiscos, e ainda nem sequer está habitada.
Mimar a princesa E. Vê-la rir, andar cada vez mais equilibrada, a tentar subir escadas ou meter as mãos dentro de qualquer coisa que tenha água para ela chapinhar.
Rever a I., após quase 5 anos, e invejá-la por aos 50 manter o espírito indomável e corpo para vestir umas leggings com muito mais estilo do que muitas pitinhas de 15 anos (o facto de ter um marido mais novo do que o meu deve ter alguma coisa a ver... digo eu...).
Ficar de boca aberta com o espírito de contradição da E. , que nunca, por nada deste mundo, adormece a andar de carro, mas adormeceu em dois minutos... a andar de mota, sentada entre o pai e a avó, contente da vida (enquanto a S. foi o caminho todo de carro, a dizer que o coração dela tinha parado, e que só voltava a bater quando tivesse a filha de novo nos braços).
Uma reconstituição história que deu uma nova vida à cidade, com figurantes trajados a rigor e música de época, artesanato e dromedários, pão com chouriço e aves de rapina, uma descida ao Postigo da Traição (os "loucos" e "prostitutas" desempenhavam o papel na perfeição) e uma sangria saboreada sentados num fardo de palha, enquanto víamos as pessoas a passar.
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