terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Por favor

Aguenta-te. Por favor.
Tu disseste-me que a tua missão na vida estava cumprida, que já tinhas os filhos criados. Estás enganado, os teus filhos ainda precisam de ti, a tua mulher ainda precisa de ti. Eu ainda preciso de ti. De ouvir a tua voz a contar piadas, saber que tens ciúmes quando eu ligo para a mãe e não para ti. Eu ainda não te dei um neto. Espera por um neto, pelo menos.
Foste tu que me ensinaste que não se vira as costas numa discussão. Se fôr preciso eu discuto contigo.
Não me vires as costas.

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