sábado, 17 de janeiro de 2009

Deleite...

... dos sentidos e dos sentimentos, do reencontro (sempre fugaz, sempre tão breve) e da descoberta, dos sorrisos sinceros e dos risos espontâneos, fáceis, tão fáceis que provocaram admiração, como é possível?, como esta sinceridade nas palavras, sem máscaras?, somos o que somos, quem não gostar tem bom remédio, e eu gostei, eu amei os olhos a transbordar de bondade que só um anjo de caracóis negros podería ter, gostei da alegria de uns olhos verdes que levam a vida numa onda tão legalize, sem dramas, sem (demasiados) romanitos a encher a cabeça, uma cumplicidade que só se consegue com o tempo, e tão merecida e tão sentida.
... de ouvir com atenção, absorver tudo, perder-me nas conversas onde tudo faz sentido (mesmo quando não parece), é isto mesmo, o que eu imaginava, e fico à espera de ouvir o nome do livro, o que eu diría, claro, e mais uma vez a empatia não se explica, e aquele sorriso também não.
... de olhar para as expressões faciais, de (tentar) captar a alma num flash, de ver que estão mesmo bem (apesar de não termos falado como deve ser, o tempo é sempre tão pouco, queria mais tempo, havia tanto para dizer).
... de tocar o calor humano em abraços ternos e promessas sentidas de repetição, numa noite de neblina branca em que não senti frio (e não, não foi dos Grilos).

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