quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ternura

Tenho a pequena princesa aqui ao meu lado, na cama, a dormir serenamente.
Já lhe tirei fotos, já a filmei (num momento de desassosego, talvez um sonho, com o que será que eles sonham?), já lhe beijei as mãos minúsculas de pele macia, já cheirei o seu cabelo escuro mil vezes. Perco a noção dos minutos passados, só a olhar para ela, a observar todos os gestos involuntários do seu corpo, os trejeitos dos olhos, os pequenos movimentos da cabeça, a forma como encosta as duas mãos à boca e os suspiros profundos que exala de vez em quando.
Ternura, pura ternura.

4 comentários:

  1. Encontrei o seu blog por acaso. Desculpe estar a intrometer-me, mas escreve palavras tão bonitas e relata momentos do dia-a-dia tão interessantes, que não posso deixar de comentar o quanto fiquei admiradora do blog. Um bebé é realmente uma benção...seja de quem for (conhecido ou não), são sempre centro das atenções, pela sua singularidade e encanto inato. Não fazem por agradar e, no entanto, são a doçura em pessoa. Parabéns, mais uma vez, pelo blog!

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  2. Obrigado pelas tuas (isto aqui é tu cá tu lá :)) palavras, chandelier.
    A bebé tem duas semanas, é filha de uma amiga e fiquei a tomar conta dela umas horas (entretanto já foi embora).
    Os bebés são realmente um encantamento, é claro que choram (esta nem por isso) dão (imenso) trabalho, mas ver um ser assim tão pequeno, uma vida que começou agora, deixa-me extasiada :))

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  3. Entendo essa paz que descreves, essa ternura pura...um sabor agri-doce, por vezes, mas quem resiste a uma coisinha fofa dessas por perto?

    Deixo-te um beijo grande. Bom domingo

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  4. São verdadeiramente irresistíveis, safira, e esta pequena, então, é um doce :))

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