domingo, 27 de julho de 2008

Naquele tempo

Chegámos a horas, no meio da multidão que descia a rua, todos movidos por um mesmo objectivo. Encontrámos um lugar à sombra, de onde tínhamos uma visão privilegiada.

Não tivémos de esperar muito, aos primeiros batuques dos tambores surgiram os os cavaleiros cristãos, anunciando a sua partida. As mulheres ficavam na aldeia, entregues ao cultivo da terra.
Seguiu-se a invasão dos mouros, os trabalhos forçados,a diversão protagonizada por um dançarino egípsio de Tanura e por uma bailarina de dança do ventre (achei a dança tão sensual que tive vontade de ir ver se há algum sítio aqui perto onde eu possa aprender).

A chegada dos Cavaleiros dos Templários vem salvar a situação, e o amor da princesa moura pelo escudeiro cristão pode finalmente ser assumido, mas só consumado passados 40 dias "até lá, nada de fornicação" (e ouve-se do meio da multidão "oh pai, o que é fornicação?").
A reconstituição histórica da tomada do Castelo de Almourol termina com música de gaitas de foles e alaúdes, entre muitos e merecidos aplausos.

1 comentário:

  1. é um belo tempo, não é?!?
    E ainda há quem lhe chame a idade das trevas...

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