Agora é que é caso para dizer: quando a Natureza se chateia, anda tudo p'los ares!
Durante o habitual telefonema para a mãe, para fazer o relatório do dia e garantir-lhe que não é desta que morro, falámos do mini-tornado que passou aqui perto. E dizia-me ela que a situação está a ser tão noticiada, mas não é nova. Lembra-se de, em pequena, ter visto fardos de palha a rodopiar no ar, numa tarde de calor abrasador e barulho ensurdecedor.
Mas não deixa de surpreender o poder e força incontroláveis que a Natureza pode assumir, numa questão de segundos. Nessas alturas o ser humano é reduzido à sua devida dimensão, e toda a prepotência com que habitualmente julga controlar os elementos é varrida, mostrando-lhe o óbvio: por mais avanços tecnológicos e científicos que existam, o ar e a água continuam a ser o que sempre foram - forças latentes que devem ser respeitadas e temidas.
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