sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A culpa é minha?

O que era para ter sido uma noite porreira não foi. Quer dizer, até foi, só não acabou como eu esperava. Depois de receber um prato de rosas vermelhas com uma caixa de Ferrero Rocher (que só percebi que não fazia parte da decoração do dito prato dourado quando ele me perguntou "Então não abriste a caixa?"), de um jantar de marisco e vinho branco com 13º, só podia esperar uma coisa.
Mas eis que ele insiste em levar o carro. Ao despedirmo-nos no restaurante, o senhor J. pergunta-me "A menina tem carta, não tem? Senão eu posso ir lá pô-los". Eu descanso-o, sim tenho carta, está tudo bem.
Mas ele insiste em levar o carro. E eu recuso-me a entrar, fico em pé no estacionamento, 10 minutos, pacientemente a pedir-lhe "Deixa-me levar o carro, eu sei que tu consegues, mas hoje não", até que ele desiste, sai do lugar do condutor e entra...para o banco de trás, qual puto de 8 anos amuado!! E É QUE AMUOU MESMO. FEZ BIRRA. PRENDEU O BURRO e não disse uma palavra o resto da noite, literalmente. Nem resposta ao meu "Dorme bem", quando finalmente me fui deitar... sozinha.

Porque é que os homens (e algumas mulheres também) não são capazes de admitir que já beberam de mais e que não estão a 100% para conduzir? Porque é que lhes custa tanto passar a chave do carro, e dizer "Toma, leva tu"? ESTÚPIDOS.

E assim se estragou uma noite porreira, que estava a ser excelente, não por ser dia dos namorados (excepto as rosas, essas foram mesmo por causa do dia) mas porque a conversa ao jantar foi sobre afectos e os sorrisos foram de carinho, e estava tudo a correr tão bem.

Às 6 da manhã senti-o levantar, para voltar a deitar-se passados uns minutos. Tentei tocar-lhe, aninhar-me a ele. Afastou-se, evitou o toque. Este fim de semana vai ser muito longo.

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