Depois de passar o dia a vegetar no sofá e a destilar o calor que nem as janelas todas semi cerradas impediam de entrar, o convite para um (o primeiro do ano, é triste mas é verdade) mergulho na barragem.
As brincadeiras na água com as princesas. As caretas da S. e o ar destemido com que se afasta de nós sem olhar para trás (e sem medo, mesmo que não veja nenhuma cara conhecida). A forma como ela agarra várias bolachas nas mãos, ao mesmo tempo, com medo que lhe tirem alguma.
A maneira bonita e descontraída como estão a ser educadas (invejo a P. por isso, não conheço muitas pessoas que conseguissem fazer tudo o que ela tem feito nos últimos anos, entre casa, duas filhas, dois - chegaram a ser três - empregos e um curso).
O ar babado da minha mãe a olhar para as pequenas. O sorriso dela vale ouro, ainda mais hoje.
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