terça-feira, 13 de julho de 2010

É isto?

Será isto? Não é uma picada, é uma pontada desferida no útero que me fez dobrar durante dois segundos! Depois passou tão subitamente como começou.
Pode não ser nada (já não era a primeira vez...) , não vale a pena contar-lhe, ainda ontem falei dos meus medos, "não sinto nada, não sei se é normal", por isso não adianta estar a dar-lhe falsas esperanças.
Achei tão querido o olhar de espanto dele ao jantar, quando lhe perguntei se queria comer uma banana a meias comigo "banana? mas tu nunca comes banana! está-te a apetecer, é?". Tive de me rir, claro, escolhi-a por estar a ficar demasiado madura e ir-se estragar, só por isso, mas vi naquele olhar a procura de algum sinal, a mesma com que ouço cada mínima alteração do meu corpo, como o facto de andar há dois dias a acordar entre as 5 e as 6 da manhã, sem razão nenhuma para isso, desperto simplesmente e ali fico a ouvir a respiração compassada do sono dele; ou o facto de as mamas me doerem constantemente (ainda se crescessem, agora doer...), mas julgo que só sinto isto tudo porque quero... sentir... alguma coisa...

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