Depósito atestado até à tampa (o DJ nunca deve ter visto tanta gasolina junta na vida), nível de água verificado (esqueci-me do óleo, não me posso lembrar de tudo...) e aí vamos nós. Prontos para a auto-estrada às 4 da tarde, 35º e ar condicionado ao bafo quente e ensurdecedor que entrava pelas janelas.
No regresso a casa, o charanco velho treme por todos os lados, volante aos saltos, toca de parar na área de serviço, tá tudo bem, mas afinal o que se passa? vai de andar mais um bocado até ouvir o estouro e ver bocados de pneu a voar pelo espelho retrovisor (nice...). Como eu nasci com o cu virado para a lua (é o que a minha mãe me diz sempre, e eu acredito nela), isto aconteceu a 10 metros da área de serviço seguinte. Vamos lá fazer o meu olhar de Gato das Botas Calimero e cravar alguma alma caridosa, porque eu e o macaco não nos damos lá muito bem, e a chave de parafusos não vai com a minha cara. Pedi ajuda à menina da caixa das bombas, que chamou o mecânico (pelos vistos cada área de serviço tem um, fiquei a saber).
O senhor foi uma simpatia, trocou-me o pneu, pôs ar no suplente (claro que não tinha) e ainda me avisou para ir devagar, porque os outros também estavam ressequidos (hummm, e não tenho mais nenhum para trocar... é melhor fazer o que o senhor diz...). E assim percorri o resto da A1 a 80 km/hora. Vidros escancarados para deixar entrar o ar da serra. E ver melhor todos os camiões e autocarros a passar por mim. Se os mata-velhos pudessem andar nas auto-estradas, até eles me ultrapassavam... tristeza...
ahahahahahahahahahahahah ok...desculpa :P
ResponderEliminarConfesso que se fosse comigo teria uma reacção do tipo:venham-me buscar que eu daqui já não saio :D
Anna^, sou desenrascada, e só não mudei o pneu sozinha porque não tenho força suficiente (a teoria tenho-a toda ;)).
ResponderEliminarFora de brincadeiras, tive muita sorte em não ficar espetada nos rails.