Voltamos ao Grande Bazar, paragem obrigatória para um grupo maioritariamente feminino, apesar de ter sido com um timing definido (e sempre curto, mas tinha de ser, ali perdemo-nos - em todos os sentidos) . São lojas e lojinhas que vendem de tudo, do mais kitch que um turista pode querer ao mais foleiro que as turcas têm coragem de usar (isto existe mesmo, e não são fatos de carnaval...),
Comprovamos uma vez mais que sim, o espaço é labiríntico, é impossível não nos perdermos lá dentro, e cada canto, cada esquina, tem algo para fotografar e mostrar.
Também devia haver lentes para a Canon, mas não tive tempo nem coragem de ir procurar e regatear.Acabamos por perguntar o significado daqueles fatos de mini-sultão que enchem algumas montras e que nos intrigaram porque já tínhamos visto alguns putos assim vestidos na rua (mais uma vez, não é carnaval...): é o fato da cerimónia de circuncisão, e existe em todos os tamanhos desde os 3 meses aos 11 anos de idade.
E foi ali, numa das saídas, enquanto ouvia os cânticos cruzados dos Muezzin e apreciava quase hipnotizada o movimento constante das ruas, que me lembrei do meu pai, e rezei para que ele soubesse como eu estava feliz.
Entramos no Bazar das Especiarias, onde os aromas e cheiros nos chegam às golfadas e as cores desafiam a imaginação, um festim para os sentidos, beleza pura que merece ser vivida.
Seguimos para a Nova Mesquita, junto à margem do Bósforo, onde um festival de pombos esvoaçantes fazem as delícias de miúdos que lhes atiram migalhas de pão (é claro que me passou pela cabeça a típica frase "se te cair alguma coisa em cima, dá graças a deus por as vacas não voarem...).
Fazemos a viagem de vapur pelo Bósforo até Kadiköi, o lado asiático de Istambul.
Só pela graça de pôr os pés na Ásia, porque o tempo não estica e o sol não espera por nós. Em ambas as margens nota-se que os turcos vivem o estreito de uma forma muito intensa, sentam-se em qualquer degrau em frente à margem, a comer, a namorar, a conviver.
Regressamos de barco e o pessoal dispersa-se entre banhos turcos, compras ou o regresso ao hotel para descansar um pouco. Prefiro aproveitar a luz deslumbrante do entardecer e continuo a fotografar, enquanto ouço um pouco mais de uma história errante mas completa, cheia de experiências de vida, algumas que poucas pessoas querem algum dia conhecer, outras que fazem a inveja de quem julga que há tanto mundo para descobrir. Diz-me que tem sorte, e eu respondo com a frase de um amigo "a sorte apanha-me sempre a fazer os trabalhos de casa".
Comprovamos uma vez mais que sim, o espaço é labiríntico, é impossível não nos perdermos lá dentro, e cada canto, cada esquina, tem algo para fotografar e mostrar.
Também devia haver lentes para a Canon, mas não tive tempo nem coragem de ir procurar e regatear.Acabamos por perguntar o significado daqueles fatos de mini-sultão que enchem algumas montras e que nos intrigaram porque já tínhamos visto alguns putos assim vestidos na rua (mais uma vez, não é carnaval...): é o fato da cerimónia de circuncisão, e existe em todos os tamanhos desde os 3 meses aos 11 anos de idade.
E foi ali, numa das saídas, enquanto ouvia os cânticos cruzados dos Muezzin e apreciava quase hipnotizada o movimento constante das ruas, que me lembrei do meu pai, e rezei para que ele soubesse como eu estava feliz.
Entramos no Bazar das Especiarias, onde os aromas e cheiros nos chegam às golfadas e as cores desafiam a imaginação, um festim para os sentidos, beleza pura que merece ser vivida.
Seguimos para a Nova Mesquita, junto à margem do Bósforo, onde um festival de pombos esvoaçantes fazem as delícias de miúdos que lhes atiram migalhas de pão (é claro que me passou pela cabeça a típica frase "se te cair alguma coisa em cima, dá graças a deus por as vacas não voarem...).
Fazemos a viagem de vapur pelo Bósforo até Kadiköi, o lado asiático de Istambul.
Só pela graça de pôr os pés na Ásia, porque o tempo não estica e o sol não espera por nós. Em ambas as margens nota-se que os turcos vivem o estreito de uma forma muito intensa, sentam-se em qualquer degrau em frente à margem, a comer, a namorar, a conviver.
Regressamos de barco e o pessoal dispersa-se entre banhos turcos, compras ou o regresso ao hotel para descansar um pouco. Prefiro aproveitar a luz deslumbrante do entardecer e continuo a fotografar, enquanto ouço um pouco mais de uma história errante mas completa, cheia de experiências de vida, algumas que poucas pessoas querem algum dia conhecer, outras que fazem a inveja de quem julga que há tanto mundo para descobrir. Diz-me que tem sorte, e eu respondo com a frase de um amigo "a sorte apanha-me sempre a fazer os trabalhos de casa".
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