domingo, 20 de março de 2011

O melhor do fim de semana (XIV)

Um sábado enorme. É o que dá acordar às 8 (e "obrigar" a minha esteticista querida a ir trabalhar uma hora mais cedo, só para me atender porque já tinha o dia todo ocupado - incluindo hora de almoço - e eu não aguentava nem mais um dia neste estado lastimável...), as horas chegam para tudo, depilação, aspirar a casa e fazer almoço só para mim (uma raridade), estrear um vestido cor-de-rosa e ir com a C. a uma mostra de vinhos, provar alguns, comprar o que gostei mais, conversar muito, ouvir ainda mais, e relembrar-me (e a ela) uma verdade universal: toda a gente tem problemas, toda a gente está insatisfeita.
Acabar a tarde a passear num dos meus sítios preferidos, o parque da Barquinha cheio de vida,  famílias e casais de namorados a aproveitar o sol quente e a relva fresca, mais conversa boa, fácil e sem tempo.



Jantar de família em casa do sogro, com uma quantidade desproporcionada de sobremesas (quase uma para cada pessoa à mesa), com a mãe, com a afilhada adorada e adorável e com o Z. que voltou hoje para França (uma semana nem dá para matar saudades).
Um domingo de acordar tardio, de pele, de sabor e de cheiro, daqueles que fazem falta (tanta); de mini-mato só para o jipe não se desabituar, de avós com boa cara,  de pôr-do-sol de mil tons incendiários, de almoço E jantar feitos por mim (outra raridade), a acompanhar uma garrafa de tinto do Tejo inesperadamente suave.


(isto não se percebe bem na foto, mas é uma descida... e lá ao fundo é uma subida... nice...)


Sem surpresas. Sem grandes planos. Sem distâncias. Porque a felicidade também se faz nos gestos conhecidos e nas rotinas seguras.

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