domingo, 13 de março de 2011

Em Londres (II)

Levanto-me uma hora mais cedo para ter tempo de dar uma volta e tirar umas fotos antes do encontro no lobby com o chefe. Abro as cortinas que dão para um pub com aspecto rústico e… está a chover (oh dear…). Atravesso a Putney Bridge a pé e telefono para casa, para dizer que estou a olhar para o Tamisa. Ele não atende. Só depois de desligar é que se acende uma luz no único neurónio acordado do meu cérebro “hoje é domingo, só tu é que vais trabalhar”.
Tiro fotos às famílias que passeiam ao longo do rio, aos madrugadores que fazem jogging (muitos) e às canoas que cruzam as águas antes de regressar ao hotel com a sensação que isto não é assim tão diferente de Lisboa (ok, excepto o céu cinzento. Era incapaz de viver aqui, não há luz suficiente, as cores de tudo parecem esbatidas, dos edifícios aos carros à cara das pessoas, falta-lhes alegria, não falo de alegria dos copos – dessa vi alguma ontem à noite – mas da alegria que só o sol dá).









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