sexta-feira, 10 de abril de 2009

Quebrar

Desde ontem que ando assim, quebrei-me a chorar no escritório, ao ponto de as minhas colegas de sala largarem tudo e, aflitas, já me perguntarem se o meu pai estava de novo no hospital. Uma sensibilidade extrema que me faz chorar por tudo e por nada. Esta manhã outra vez, não foi nada de jeito, pois não, mas também não era razão para eu ter vontade de chorar. Mas tive, imensa vontade de chorar, e não compreendo porquê. Não me sinto triste, a sério que não, nem angustiada, nem ansiosa... um pouco ansiosa, vá... deviam ter ligado do hospital até ao final do mês, e ainda não ligaram.
No carro conto-lhe, não para preocupá-lo, mas só para que saiba o que estou a sentir. A frase "Não te deixes ir abaixo. Senão vamos os dois." mostra-me que não estou sozinha. Mas também me mostra que, como sempre, tenho de ser forte não só para mim mesma, mas também para os outros.

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