sábado, 11 de abril de 2009

Conversas no carro (IV)

Esta manhã os papéis inverteram-se, saímos de casa ainda meio a dormir, e quando comecei a falar notei a cara dele a contorcer-se com o som da minha voz.
- Ok, eu não digo mais nada. Compreendo o teu sofrimento (e afago-lhe a perna, porque sei o que custa). Vamos tomar o pequeno almoço ao Pingo Doce e depois falamos.
- Tu queres é ir comer aquele bolo de chocolate! Eu não consigo falar mas ainda consigo pensar.
(serei assim tão transparente?)

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