terça-feira, 30 de setembro de 2008

Ouvir e sentir (XXIX)

Não estou triste, não estou deprimida, nem sequer excessivamente preocupada ou ansiosa. Sei que o meu pai vai ficar bem, como soube que ele ía conseguir voltar a estudar, e como soube que nem sequer tinha de me preocupar quando ele se despediu, porque ía correr tudo bem.
Não sei que nome lhe dar, é uma sensação de calma que não me permite pensamentos negativos, mas não é um estado de negação; ele chama-lhe fé, mas não "fé" no sentido de rezar para pedir ajuda quando estamos em apuros (também o faço). É algo que se sente à partida, uma espécie de paz interior, algo que diz "não stresses, não é preciso". E que até agora não me deixou ficar mal.
Mas continuo zangada com ele.

Jewel

"Foolish Games"

3 comentários:

  1. Conselho de amiga: não vale a pena ficar chateada com pai nem mãe...

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  2. Ainda bem que estás a ter essa "fé" ou "confiança no futuro" porque, eu não tenho dúvidas, que acaba por afastar mesmo as coisas más!

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  3. pipas, eu sei, não adianta nada, eles ganham sempre :)


    free, comigo tem resultado, se calhar basta mesmo acreditar :)
    Um beijo

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