domingo, 19 de dezembro de 2010

Na casa da minha mãe...

... há uma árvore de Natal que nos dá pelos joelhos...

... há tarecos espalhados por todo o lado, e por muito que a gente diga que é tralha a mais, cada um deles conta uma história, uma data, um recordação...


... e há vasos há janela, nobres guerreiros que enfrentam frio, vento e chuva, e animam um pouco o olhar que se perde nas gotas de chuva que não param de escorrer pelos vidros.


(E há mimo, muito mimo, porque nem com 50 anos ou 2 metros de ombros vamos deixar de ser crianças aos olhos da minha mãe, e as crianças são para ser abraçadas e beijadas nos cabelos, nem que para isso se tenha de pôr em cima duma cadeira para lançar os braços ao pescoço do N. 
Hoje disse-lhe que era a melhor mãe que poderíamos ter tido. Que a ela devemos quem somos, pelos valores que nos transmitiu, pela educação que recebemos dela, em casa - que nunca deixou essa função nas mãos de nenhuma professora -,  pelos exemplos com que crescemos e que nos moldaram. Acabámos as duas a chorar, pois claro (ou não fosse eu filha da minha mãe).

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