Receber um sms do N. a avisar "já tá a minha baby 3.580" e agarrar-me a mãe da C., as duas a chorar nesta sala cheia de olhares curiosos à espera da mesma notícia.
Chorar ainda mais quando o meu irmão, o puto reguila e espontâneo aos meus olhos, surge orgulhosamente com a sua filha ao colo, por trás do vidro que separa a sala de espera do interior (e que eu não sabia para que servia), um pequeno embrulho de olhos arregalados e muito cabelo escuro (ele bem me fez sinal para pegar na máquina fotográfica, mas eu fiquei tão siderada que só consegui tirar uma foto... com o telemóvel...).
Recebê-lo de braços abertos e ouvi-lo contar como tinha corrido este parto abençoado, pouco mais de 20 minutos desde que ele entrou na sala até a L. nascer.
Foi para isto que vim a correr, para partilhar com o meu irmão, uma das pessoas que mais amo, a emoção de um dos momentos mais importantes da vida dele.
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