A ideia de juntar o pessoal antes do fim do ano foi do V. e da R. (os únicos que não vão estar connosco na contagem decrescente). A ideia de irmos comer francesinhas não sei de quem foi, mas desconfio do C. Foi uma óptima ideia, nem sequer me lembro quando foi a última vez que tinha comido uma francesinha e afogado as batatas fritas naquele molho a explodir de calorias (já me passou pela cabeça ir inscrever-me no ginásio da minha rua no próximo ano, fazer qualquer coisa tipo Pilates ou Body Balance… mas o meu sofá não deixa… também já comentei que gostava de fazer uma ou duas sessões de acunpuntura, mas disseram-me que para isso tenho de ter um problema definido – não temos todos? – não é só chegar lá e dizer que quero ter um espírito mais zen). Cheguei ainda inebriada pela visão da minorca bochechuda de um dia que tinha deixado há poucas horas na maternidade, a mesma visão que mostrei inchada de orgulho a quem quis ver as fotos, sentaram-me ao lado do V. e tive de gramar a conversa sobre motores, e acho que perdi temas muito mais interessantes, voltei a ouvir falar de Marrocos (falam, falam…) e a fazer figura de tontinha, na rua, ao frio, a fotografar a roupa estendida nos varandins e as portas decadentes. Pouco me importa. Foi uma boa forma de terminar o ano.
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