domingo, 18 de outubro de 2009

Ternura (VI)

Almoçamos em família e passeamos no parque. Sentamos a E. na relva e vêmo-la a tentar equilibrar-se, a escorregar para trás em câmara lenta e a franzir o sobrolho, como a perguntar porque é que em vez de ver os pés está a ver o céu. Tenta enfiar na boca toda as ervinhas que consegue agarrar e tenta gatinhar mas estica as pernas e fica de rabo empinado. Gosta que lhe cantem o Atirei o pau ao gato para adormecer e come a fruta do boião sem fazer muita javardice (ainda pensei em ensiná-la a cuspir, mas mais tarde isso pode virar-se contra mim...).

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