É sexta-feira. Está calor. São cinco e meia da tarde. Não tenho vontade de fazer a ponta de um corno. O computador não ajuda. Já reiniciou sozinho três vezes. Perguntei ao nosso técnico se devia preocupar-me. Ele respondeu que não, deve ser sobreaquecimento (tenho a impressão que o “meu” técnico vai abanar a cabeça e suspirar fundo, quando lhe contar isto...). Respondi-lhe que esta sala é o fundo dos infernos, mas que até está fresquinha. Prometeu que segunda feira vem cá “soprar o bicho” (ahhh, já estou mais descansada...).
Não consigo ter mais do que duas aplicações abertas ao mesmo tempo. Não sei trabalhar assim. A minha barra de tarefas tem de ter pelo menos quatro janelas abertas de cada vez. E todas a responder ao segundo. Senão não brinco. Senão deixo-me ficar a debitar caracteres ao som de Joss Stone, de acordo com o estado de espírito de hoje, demasiadas letras para dizer algo tão simples como “Não me apetece nada estar aqui, queria estar noutro lugar, com areia e ondas de mar salgado”. Bastava esta frase. Poupava tempo, trabalho e espaço. O Verão está quase a acabar. Não dei um único mergulho no mar este ano. Não pode ser. Podia meter-me no carro daqui a bocado, numa hora estava lá, era só reservar um quarto, e tinha amanhã e depois. Dois dias inteiros. Ao meu ritmo. Estou tentada. Mas tenho um jantar de família esta noite. Não posso. E tenho uma ida a Góis combinada para amanhã. Não devo.
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