Dar colo e mimos e milhentos beijos nas bochechas macias da minha afilhada linda e terrorista, que está quase a fazer um ano, já dá uns passitos sozinha, faz birras descomunais e atira ao chão tudo o que consegue agarrar com as mãos pequeninas, para depois apontar com o dedo enquanto olha para nós com o ar mais inocente do mundo, à espera que apanhemos.
Ver um balão de ar quente passar por cima de nós, e apontar para o céu para lho mostrar.
Ver o barco de madeira a remos que o avô dela fez ali mesmo no quintal, está perfeito, pintado de branco e com o nome "Avô", só falta pô-lo no Tejo para uma pescaria à moda antiga.
O mesmo avô que há uns anos atrás se lembrou de plantar cannabis no quintal, junto ao muro. As plantas chegaram ao metro e meio de altura, antes da polícia entrar por ali e arrancar tudo. Encheram o jipe da GNR com 50 kilos de erva. Devem ter feito uma festa.
Sem comentários:
Enviar um comentário