Gosto de filmes de época, dos cenários e do guarda-roupa; e da actriz Keira Knightley, mas quem me surpreendeu e prendeu ao ecran foi Sienna Miller, poderosa e expressiva num papel intenso, o limiar entre a euforia e o abismo.
Não é um filme fácil, o trailer não mostra a carga psicológica que encerra, as questões que ficam a pairar sobre a diferença entre o amor e as recordações do amor, a que resiste e o que o faz mudar ou perder-se nos anos, numa visão muito pouco romantizada, mas mais genuína. Acima de tudo é um filme sobre a relação de amizade entre duas mulheres, a tal que tanta gente diz que não é possível, porque as mulheres são umas cabras entre elas.
(E nunca tinha visto tanta gente a fumar num mesmo filme).
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