Ele levou-me pela primeira vez a terra onde o pai cresceu, um casal que outrora estava rodeado de arrozais e milheirais, e agora está completamente em ruínas.
Da casa onde o meu sogro nasceu só resta o muro...
... o lagar ainda lá está, mas tão abandonado como o resto...
... e das pequenas janelas da escola dá para ver o matagal que invadiu o interior do edifício.
Mais à frente, um outro casal chamou-me a atenção, pelas árvores que resistem mesmo sem ninguém tratar delas...
... e pelas casinhas baixas que serviam de habitação aos caseiros, cada uma delas com dois quartos e uma sala com uma lareira antiga.
Saltámos do carro e andámos por ali a descobrir os cantos e a entrar pelas portas abertas onde agora só moram os pássaros, com os seus ninhos nas paredes...
Fiquei a pensar como gostava de poder recuperar aquele lugar, manter a arquitectura original (o edifício maior tinha um alpendre magnífico, já estava a imaginar noites de Verão debaixo daquele alpendre), e dar-lhe vida e a alegria de crianças a brincar por aqueles montes, numa liberdade que a cidade não pode oferecer.
Este teu título leva-me para bem longe daqui (da cidade betão), rumo ao meu lugar no meio de um vale... Quem sabe um dia, poderás desfrutar de um lugar assim, mantém esse desejo sempre presente :)))
ResponderEliminarAdorei as fotos e obrigada por partilhares connosco esse Vosso lindo dia...
Beijos e abraços longos e apertados...
BOA IDEIA!!!!! Então, e é possível?
ResponderEliminarO espaço parece-me ter potencial.
Podemos trocar cromos... ;-)
bjs
dejalo, tu tens a sorte de teres um lugar destes, para onde podes fugir sempre que queres :))
ResponderEliminarUm abraço daqueles
Viajante, o espaço tem TODO o potencial, só há um pequeno senão: é longíssimo de qualquer estrada e só se consegue lá chegar de jipe... :(
Era o ideal se eu quisesse isolar-me (mesmo) do resto do mundo, o que (ainda) não é o caso ;))
Bjo