A única coisa boa que tirei do jantar organizado para juntar os ex-colegas de trabalho dele foi a oportunidade de ver as duas princesas que de pequenas têm cada vez menos, e andar de cócoras debaixo das mesas do restaurante a jogar às escondidas com a S., tão risonha, tão simpática, tão "mau-feitio" como a mãe quando começam a agarrá-la e abraçá-la.
E a conversa com a P. no motoclube, apesar de não ter gostado muito do que ouvi. Toda a gente tem problemas. É uma verdade universal. Esta noite ouvi um pouco de tudo, desde o marido que vive para o trabalho e nunca chega a horas do jantar (a queixa é a mesma desde que os conheci há 8 anos), à C. que queria perder "só" 15 kilos mas não tem cuidado com a alimentação nem faz nenhum exercício físico, até problemas de dinheiro e auto-estima, uns crónicos e outros recentes. Mas a P. é diferente, tem duas filhas, mata-se a trabalhar, está a meio do curso de enfermagem, é uma lutadora e falou em desistir. Não gostei de ouvir. Ela não merece.
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