"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
In: "Cima Abaixo" de Pedro Abrunhosa
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Dia dos fófinhos
O meu começou ontem. Manhã passada na cama, a ouvir a chuva a cair lá fora. A manter acesa uma chama antiga e nunca esquecida.
Continuou esta manhã, a rir alto no carro com a música do Vasco Palmeirim (está cada vez mais inspirado).
A comprar duas rosas vermelhas. Uma para pôr na mesa de cabeceira dele. Outra para oferecer à mãe (fi-lo por ti. Nunca te esquecias. Em 34 anos de casamento. Neste dia lá vinhas tu com uma rosa na mão. Mesmo que ela refilasse que não devias ter gasto dinheiro. Fi-lo por ti. Não me esqueci.). E uma caixa de donuts coloridos (melhor aspecto do que sabor, não chegam aos calcanhares dos da pastelaria do Pingo Doce)...
A tarde o solitário estava na minha mesa de cabeceira. Com duas rosas.
O dia acabou no sofá, depois de um jantar caseiro, aninhados no calor um do outro e na calma da nossa casa.
(Pensando bem, não foi muito diferente de todos os outros dias...)
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