Em 2011 a minha mãe veio morar para perto de mim. O que para muitas pessoas sería uma espécie de maldição (respeito isso) para mim foi um alívio. Está debaixo da minha asa. Melhor ainda, adaptou-se perfeitamente a esta cidade, já a conhece melhor do que eu, e está feliz, genuinamente feliz, dona do seu espaço e do seu tempo. Vê-la sorrir enche-me de luz.
A minha sobrinha foi internada com vinte dias de vida e este foi sem dúvida o pior momento do ano. A imagem daquele ser frágil entubado ainda me causa arrepios de medo.
Em 2011 trabalhei por duas (literalmente, acumulei as minhas funções com as de uma colega de licença de maternidade) durante 5 meses. O stress desses tempos provocou-me peladas no cabelo, mas cumpri tudo e mostrei que era capaz. O trabalho também me levou a Londres, Amesterdão e Luanda, abrindo-me horizontes para outras realidades e outras vivências.
As férias começaram no Alentejo com a Paula (férias já não são férias sem uns dias juntas) e terminaram em Amesterdão com ele (o episódio do aeroporto vai ficar para a história). Não tive tanta praia como gostaría, mas foram uns dias inesquecíveis.
Fiz dois níveis do curso de fotografia e aprendi muito. Ele trocou o jipe por um Alfa e andou deprimido durante uns dias (já lhe passou, descobriu que o descanso de ter um carro que funciona é impagável).
Festejámos dez anos de "casamento" e fomos brindados com a maior prova do nosso amor. O sonho mais ansiado, aquele por que tivémos de lutar com todas as nossas forças. Um coração minúsculo a bater dentro de mim. O meu maior desejo concretizado.
Aconteceu tudo o que pedi para 2011. Não podia ter esperado um ano melhor.
(No próximo ano ganho coragem para a tatuagem).
"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
sábado, 31 de dezembro de 2011
Momentos (CLXXVI)
Manhã de compras com a Paula. Tarde de saldos com a Paula. Irmos ao cinema ver o New Year's Eve. A miniatura sossegada na paz dos seus 3 cêntimetros e meio. Escolher uns petiscos para a mesa do jantar. Comprar pizzas para comer em frente à lareira.
Não podia ter desejado um melhor último dia do ano.
Não podia ter desejado um melhor último dia do ano.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Ter fé
Tudo acontece por uma razão, eu acredito nisto, e começo a compreender que todo o caminho que tive de trilhar até aqui, todos os passos na areia, tiveram um significado, um propósito, sem eles não conseguiria agora sentir e viver este momento tão intensamente, uma gratidão tão pura e um encantamento tão sublime que nenhuma palavra consegue exprimir.
Estou grávida e já posso dizê-lo sem receios. Obrigado.
Mormon Tabernacle Choir
"Faith in Every Footstep"
Estou grávida e já posso dizê-lo sem receios. Obrigado.
Mormon Tabernacle Choir
"Faith in Every Footstep"
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O (segundo) melhor presente deste Natal
Um mini- aquário de medusas, oferta do N., claro, ele escolhe sempre presentes inesperados e fora do normal, e a verdade é que costuma acertar, agora damos por nós hipnotizados a olhar para o vidro colorido e a pensar que isto é altamente terapêutico e devia vir com receita médica.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Tudo o que podia desejar
O meu Natal teve bolas de sabão e uma mesa cheia de alegria na casa do meu sogro. A família dele que também é a minha. A minha mãe e avó. A minha afilhada desconfiada da barriga do Pai Natal, "pai, eras tu que estavas vestido de Pai Natal, não eras?" (e assim se desfaz um mito para uma criança de dois anos e meio...).
O meu Natal teve livros de viagem e manuais para a viagem que está prestes a começar, caixas de chocolates que chegam para os próximos seis meses e boa disposição que espero que se prolongue pelos próximos doze meses. Teve pessoal a andar de bicicleta com um frio de rachar e um madeiro a arder no pátio da Sociedade.
O meu Natal teve a minha família toda junta ao almoço em nossa casa (só faltaste tu, mas foste recordado nas pequenas histórias de quem nunca será esquecido, contadas sem mágoa, com uma pontinha de saudade). Teve uma sobrinha que foi o centro das atenções e de todos os mimos (e bolachas de chocolate para se besuntar toda), e uma avó completamente derretida e que amanhã não se consegue mexer porque passou o dia curvada atrás da neta. Teve uma tarde de filmes e sofá, a mesa sempre posta para ir petiscando doces, e uma cachorrinha amorosa que foi para Lisboa.
O meu Natal teve muito amor e um brilho especial.
Não podia ter desejado mais nada.
O meu Natal teve livros de viagem e manuais para a viagem que está prestes a começar, caixas de chocolates que chegam para os próximos seis meses e boa disposição que espero que se prolongue pelos próximos doze meses. Teve pessoal a andar de bicicleta com um frio de rachar e um madeiro a arder no pátio da Sociedade.
O meu Natal teve a minha família toda junta ao almoço em nossa casa (só faltaste tu, mas foste recordado nas pequenas histórias de quem nunca será esquecido, contadas sem mágoa, com uma pontinha de saudade). Teve uma sobrinha que foi o centro das atenções e de todos os mimos (e bolachas de chocolate para se besuntar toda), e uma avó completamente derretida e que amanhã não se consegue mexer porque passou o dia curvada atrás da neta. Teve uma tarde de filmes e sofá, a mesa sempre posta para ir petiscando doces, e uma cachorrinha amorosa que foi para Lisboa.
O meu Natal teve muito amor e um brilho especial.
Não podia ter desejado mais nada.
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Pedir (II)
"Um anjo?" (...) "Um anjo macio para eu levar para a cama". (...)
Um anjo, que engraçado, se calhar era o que todos nós devíamos pedir no Natal, um anjo para dormir à nossa beira e nos proteger de todos os males do mundo."
In: Pezinhos de Coentrada
Um anjo, que engraçado, se calhar era o que todos nós devíamos pedir no Natal, um anjo para dormir à nossa beira e nos proteger de todos os males do mundo."
In: Pezinhos de Coentrada
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Andar nas nuvens
Estava a ver os arquivos do blog para fazer um balanço de 2011, e percebi perfeitamente o que perdi em termos de escrita e inspiração. Já não escrevo assim há meses. Sei exactamente quantos. Sei exactamente porquê. Tenho a melhor das desculpas, quando aquilo que não podemos contar (a médica pediu contenção, e o primeiro trimestre é sempre o mais perigoso, e achamos que ainda é cedo... ou melhor, eu acho, que ele começou a desbroncar-se a qualquer vivalma que lhe apareceu à frente) é tão avassalador que mais nada importa, mais nada é tão belo, tão sentido, tão intenso que mereça umas míseras palavras de recordação.
Não sei se voltarei a escrever com aquela alma lá atrás. Também não quero transformar isto num blog gugu-dadá enjoativo, e repetir todos os dias a felicidade que é sentir este estado de graça que já se nota. Olho para a minha barriga e vejo um sonho concretizado. E não há palavras para isso.
Celtic Women
"Walking In The Air"
Não sei se voltarei a escrever com aquela alma lá atrás. Também não quero transformar isto num blog gugu-dadá enjoativo, e repetir todos os dias a felicidade que é sentir este estado de graça que já se nota. Olho para a minha barriga e vejo um sonho concretizado. E não há palavras para isso.
Celtic Women
"Walking In The Air"
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Ganhar balanço
Para uma semana de trabalho que vai ser a doer, e é se quero passar os últimos dias do ano a ganhar raízes no sofá...
Erin McCarley
"Love, Save The Empty"
Erin McCarley
"Love, Save The Empty"
domingo, 18 de dezembro de 2011
Relembrar
Ontem à noite, em frente à lareira na casa da C. e do C., conversávamos sobre concertos e espectáculos, dos melhores e piores a que tínhamos assistido. E eu lembrei-me do Fado - A História de um Povo. E desta voz em particular, que me levou às lágrimas naquele dia (e de cada vez que a ouço).
Liana
"Fado da Despedida (Lisboa foi meu fado)"
Liana
"Fado da Despedida (Lisboa foi meu fado)"
sábado, 17 de dezembro de 2011
Saudade
Foste tu que me deste a conhecer Cesária Évora. Tinhas sempre uma cassete dela no carro.
As saudades já não doem. Continuo a acreditar que me vês e que me ouves quando falo contigo. Que sabes. Mas penso em tudo o que não vais poder fazer. E agora custa mais ainda...
Cesaria Evora
As saudades já não doem. Continuo a acreditar que me vês e que me ouves quando falo contigo. Que sabes. Mas penso em tudo o que não vais poder fazer. E agora custa mais ainda...
Cesaria Evora
"Lua Nha Testemunha"
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Antes de adormecer
Sim, porque agora basta pousar a cabeça na almofada (qualquer uma) e adormeço em dois minutos. Não consigo ver um filme até ao fim ou ler uma página completa de um livro (nem um artigo de uma revista sequer...). Foi o meu primeiro sintoma, notado por ele antes de eu ponderar que talvez sim, "andas a dormir muito, mais do que o normal". Depois, já depois de um número mágico num papel me deixar cheia de cuidados (mas sem medos irracionais nem ansiedade) veio a fome, e eu, que passava seis ou sete horas sem comer (e sem me lembrar disso) passei a sentir uma necessidade física de me alimentar de duas em duas horas. O corpo pede mesmo. Acabaram-se os jantares de bolachas e iogurtes. Começou o problema do "agora não podemos ir comer sushi...".
Só senti um enjoo uma vez, mas foi o suficiente para me fazer respeitar todas as mulheres que passam por isto durante três meses (ou pior, durante toda a gravidez). Evito qualquer tipo de esforço físico e não pego em nada que pese mais de um quilo (nem nas minhas afilhadas, com muita pena minha). Continuo a trabalhar ao mesmo ritmo (esta semana foram três dias a sair depois das nove da noite, para acabar o maldito orçamento), mas só uso o elevador e levo um verdadeiro farnel para ir comendo durante o dia. A roupa continua a servir-me, mas já noto algum desconforto quando visto calças mais justas. Fora isso, estou muito serena e até me estranho, não pensava que fosse capaz de viver este primeiro trimestre (o risco de alguma coisa correr mal existe sempre) com tanta tranquilidade.
Ontem voltei a ouvir o coração da minha miniatura de gente, a 225 à hora. Hoje completo dois meses de gravidez. Como diz a minha médica de família "agora é só esperar que ganhe placenta".
Só senti um enjoo uma vez, mas foi o suficiente para me fazer respeitar todas as mulheres que passam por isto durante três meses (ou pior, durante toda a gravidez). Evito qualquer tipo de esforço físico e não pego em nada que pese mais de um quilo (nem nas minhas afilhadas, com muita pena minha). Continuo a trabalhar ao mesmo ritmo (esta semana foram três dias a sair depois das nove da noite, para acabar o maldito orçamento), mas só uso o elevador e levo um verdadeiro farnel para ir comendo durante o dia. A roupa continua a servir-me, mas já noto algum desconforto quando visto calças mais justas. Fora isso, estou muito serena e até me estranho, não pensava que fosse capaz de viver este primeiro trimestre (o risco de alguma coisa correr mal existe sempre) com tanta tranquilidade.
Ontem voltei a ouvir o coração da minha miniatura de gente, a 225 à hora. Hoje completo dois meses de gravidez. Como diz a minha médica de família "agora é só esperar que ganhe placenta".
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
O melhor do fim de semana (XVIII)
Dormir até me cansar. Conseguir comprar os presentes de Natal todos numa tarde (uma proeza). Pela primeira vez fiz um orçamento por pessoa e cumpri-o, excepção feita para os meus três afilhados e sobrinho (eles não têm culpa da crise, e os sorrisos deles não têm preço). Os sorrisos das duas avós ontem à tarde também não, e deviam ter sido gravados para a posteridade. Sestas no sofá. Conseguir ver um filme (muito bom, excelente realização e banda sonora) sem adormecer a meio. A lareira acesa. E ouvir isto ao vivo e numa igreja a sério (tem muito mais piada) na companhia da mãe - completamente vidrada nas vozes - e da C..
St. Dominic's Gospel Choir
"My life, my love, my all"
St. Dominic's Gospel Choir
"My life, my love, my all"
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A emoção mais pura
"Eu não preciso de mais nada. Acreditem no que vos digo, não quero glória, não posso ousar pedir seja o que for, e mereço todas as agruras; é que não posso mesmo, se ninguém me põe no meu lugar eu mesma me ponho na ordem, eu sei ser humilde, eu sei agradecer de papo cheio ou mesmo quando tudo é deserto, porque quem tudo quer, tudo perde, e porque mais vale um pássaro na mão do que dois a voar; eu tenho tudo o que pedi."
(Ver aquele ponto em miniatura a aparecer e desaparecer no ecrã enquanto ouvíamos o chuac-chuac tão rápido, tão acelerado, tão forte, tão vivo... é indescritível...
Dentro de mim bate mais um coração... )
(Ver aquele ponto em miniatura a aparecer e desaparecer no ecrã enquanto ouvíamos o chuac-chuac tão rápido, tão acelerado, tão forte, tão vivo... é indescritível...
Dentro de mim bate mais um coração... )
domingo, 4 de dezembro de 2011
O Natal é (acima de tudo) isto
O puto grande trouxe a família para passar o fim de semana connosco. Muita comida e galhofa à mesa. Muita javardeira num raio de dois metros à volta da L. também. O riso da mãe, louca de alegria a brincar com a neta, a enchê-la de beijos e mimos, a mudar-lhe a fralda (e a evitar que ela esfrangalhasse a árvore de natal). Ferrero Rocher para a alma. Ver desenhos animados ao calor da lareira. Os doces e bolos que ficam na mesa toda a noite. Observar o carinho entre a L. e o D., o amor de irmãos que nunca consegui explicar ao L. Vê-los juntos, ela a afagar-lhe a barba, ele a adormecê-la nos braços que parecem tão grandes a envolver aquele corpo pequenino. E assim ficou, sentado no sofá durante duas horas com a sobrinha ao colo. Fotografar os pequenos (o D. está quase da altura da minha mãe... também não é difícil, ela tem um metro e meio...) na primeira ida da L. a um parque infantil (e enquanto ela tentava pisar a porca-da-índia...).
O meu Natal podia ter sido este fim-de-semana.
O meu Natal podia ter sido este fim-de-semana.
sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Admitir (II)
O cheiro da madeira queimada. O som do crepitar dos pequenos toros. A luz das chamas.
Confesso, tinha saudades do conforto de uma lareira acesa.
Confesso, tinha saudades do conforto de uma lareira acesa.
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Regressar *
Uma semana sem escrever. Sem escolher ao menos uma música que substituísse as palavras. Sem ver um filme que me emocionasse (ou outro qualquer, vá...).
Uma semana sem portátil. O bicho teve uma crise de vesícula e esteve quase a bater as botas. Está em estado comatoso à espera de uma peça que lhe devolva a vida e me devolva as quase 500 fotos da primeira comunhão do D. (sendo que metade delas são da L. a fazer gracinhas, a L. a fazer caretas, a L. a dar passinhos só agarrada a um dedo da mão de um adulto, a L. a comer, a L. a sorrir... a minha sobrinha é um doce hiper-calórico e não me canso de olhá-la...). Mas isto é desculpa. Tenho mais um PC e um portátil em casa. É claro que não é a mesma coisa. Não têm os meus atalhos, os meus videos e as minhas músicas. Mas estão cá e têm teclado, servem perfeitamente para escrever.
Também podia culpar a preguiça, isto de estar desde quinta feira em casa, fim de semana grande (e ainda faltam mais dois assim, que aborrecimento...) entre as sestas no sofá embrulhada na manta maravilhosa (a melhor compra dos últimos tempos) e a costura dos quadrados da outra manta que finalmente já se parece com alguma coisa de jeito; entre a leitura do Transa Atlântica (descontraído, descomplicado, divertido) e dos 85 blogs que sigo no GR, não sobra muito tempo (esta vida é uma canseira...).
E por falar em compras, hoje trouxe para casa uma canadiana preta (esta fazia-me mesmo falta), uma túnica macia com aplicações de flores de organza (aquelas mariquices que são a minha cara), um casaco de malha branco que andava a procurar há séculos e umas leggings pretas (pronto, rendi-me, são do mais confortável que há, desconfio que vou passar o inverno com elas vestidas, vou mudando só as túnicas e as botas de cano alto). E das duas uma, ou deixo de comprar collans de todas as cores e feitios, ou tenho urgentemente de arranjar algumas saias...
* (A ver vamos...)
Uma semana sem portátil. O bicho teve uma crise de vesícula e esteve quase a bater as botas. Está em estado comatoso à espera de uma peça que lhe devolva a vida e me devolva as quase 500 fotos da primeira comunhão do D. (sendo que metade delas são da L. a fazer gracinhas, a L. a fazer caretas, a L. a dar passinhos só agarrada a um dedo da mão de um adulto, a L. a comer, a L. a sorrir... a minha sobrinha é um doce hiper-calórico e não me canso de olhá-la...). Mas isto é desculpa. Tenho mais um PC e um portátil em casa. É claro que não é a mesma coisa. Não têm os meus atalhos, os meus videos e as minhas músicas. Mas estão cá e têm teclado, servem perfeitamente para escrever.
Também podia culpar a preguiça, isto de estar desde quinta feira em casa, fim de semana grande (e ainda faltam mais dois assim, que aborrecimento...) entre as sestas no sofá embrulhada na manta maravilhosa (a melhor compra dos últimos tempos) e a costura dos quadrados da outra manta que finalmente já se parece com alguma coisa de jeito; entre a leitura do Transa Atlântica (descontraído, descomplicado, divertido) e dos 85 blogs que sigo no GR, não sobra muito tempo (esta vida é uma canseira...).
E por falar em compras, hoje trouxe para casa uma canadiana preta (esta fazia-me mesmo falta), uma túnica macia com aplicações de flores de organza (aquelas mariquices que são a minha cara), um casaco de malha branco que andava a procurar há séculos e umas leggings pretas (pronto, rendi-me, são do mais confortável que há, desconfio que vou passar o inverno com elas vestidas, vou mudando só as túnicas e as botas de cano alto). E das duas uma, ou deixo de comprar collans de todas as cores e feitios, ou tenho urgentemente de arranjar algumas saias...
* (A ver vamos...)
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
À flor da pele
Chorei. Pela razão errada.
Ouvi o meu irmão a chorar ao telefone. De alegria. De alívio. As razões que deviam ser as minhas se não tivesse tanto medo.
E tenho a certeza que a minha mãe também chorou assim que a deixámos em casa.
(Ir a Coimbra confirmar a minha gravidez. 5 semanas. Ver no ecrã um saco gestacional perfeito. Com uma cauda. De mão dada com ele. Levar a mãe e só lhe explicar o que íamos fazer quando chegámos à porta da clínica. Dizer-lhe baixinho que sim, que estava grávida. Grávida... Contar-lhe o resto enquanto almoçávamos massa num italiano de centro comercial. Tudo o que lhe tinha escondido nos últimos seis anos. Para a proteger. Mas ela merecia saber a verdade. Resumida e sem dramas. Mas toda a verdade.)
Ouvi o meu irmão a chorar ao telefone. De alegria. De alívio. As razões que deviam ser as minhas se não tivesse tanto medo.
E tenho a certeza que a minha mãe também chorou assim que a deixámos em casa.
(Ir a Coimbra confirmar a minha gravidez. 5 semanas. Ver no ecrã um saco gestacional perfeito. Com uma cauda. De mão dada com ele. Levar a mãe e só lhe explicar o que íamos fazer quando chegámos à porta da clínica. Dizer-lhe baixinho que sim, que estava grávida. Grávida... Contar-lhe o resto enquanto almoçávamos massa num italiano de centro comercial. Tudo o que lhe tinha escondido nos últimos seis anos. Para a proteger. Mas ela merecia saber a verdade. Resumida e sem dramas. Mas toda a verdade.)
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Não te mexas muito..."
Florence and the Machine
"Shake it Out"
(Dormir no sofá desde as 7 da tarde até agora... non stop...)
"Shake it Out"
(Dormir no sofá desde as 7 da tarde até agora... non stop...)
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
E, por breves instantes, o mundo parou...
"(...) mas há um dia em que as peças todas do puzzle emaranhado que se foi espalhando por todo o lado - sem esperança de se encontrar a peça que o gato levou para brincar, que o bebé meteu na boca aflito dos dentes, o conjunto todo de peças que aparentemente não encaixavam umas nas outras -, há um dia em que tudo se encadeia, pim, pim, pim, zás e, nesse momento - digo-lhe isto com a mesma certeza de que é impossível manter os olhos abertos quando se espirra -, a mandíbula descai um bocadinho e o olhar eleva-se para o céu, e por breves momentos, penso que nem um segundo chega a passar, rebobinamos tudo para trás, todas as pequenas coisas vêm ao cimo como bolinhas de esferovite numa taça de água, e damos por nós, maquinais, magistrais a arrumar tudo no sítio certo para que possamos seguir em frente, e percebemos tudo, o porquê de tudo (...)".
(No parque de estacionamento da fábrica, a ler o resultado da análise de cinquenta euros que deixou de ser comparticipada pelo Estado, à luz dos faróis do Alfa e debaixo de uma chuva miudinha, no dia em que Portugal ganhou à Bósnia por 6-2, e em que o Estádio da Luz em peso cantou "A Portuguesa" a uma só voz, fazendo esquecer por instantes a crise e todas as (outras) tristezas...
62,76. O dobro da última vez. O número mágico que me fez acreditar que sim. Desta vez sim.)
(No parque de estacionamento da fábrica, a ler o resultado da análise de cinquenta euros que deixou de ser comparticipada pelo Estado, à luz dos faróis do Alfa e debaixo de uma chuva miudinha, no dia em que Portugal ganhou à Bósnia por 6-2, e em que o Estádio da Luz em peso cantou "A Portuguesa" a uma só voz, fazendo esquecer por instantes a crise e todas as (outras) tristezas...
62,76. O dobro da última vez. O número mágico que me fez acreditar que sim. Desta vez sim.)
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Momento (CLXXIV)
Reconhecer o carro que vem de frente. Ver os sinais de luzes.
E o sorriso rasgado dele enquanto nos cruzamos.
Seguir caminho com o coração cheio.
E o sorriso rasgado dele enquanto nos cruzamos.
Seguir caminho com o coração cheio.
Logo de manhã...
... no email...
"Querido Deus,
Até agora o meu dia foi bom:
- Não fiz fofoca;
- Não perdi a paciência;
- Não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata, nem irónica;
- Controlei a minha TPM;
- Não reclamei;
- Não praguejei;
- Não gritei;
- Não tive ataques de ciúmes;
- Não comi chocolates;
- Também não fiz débitos no meu cartão de crédito, nem passei cheques pré-datados;
Mas peço a Tua proteção, Senhor, pois estou para me levantar da cama a qualquer momento!
AMÉN!!!"
"Querido Deus,
Até agora o meu dia foi bom:
- Não fiz fofoca;
- Não perdi a paciência;
- Não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata, nem irónica;
- Controlei a minha TPM;
- Não reclamei;
- Não praguejei;
- Não gritei;
- Não tive ataques de ciúmes;
- Não comi chocolates;
- Também não fiz débitos no meu cartão de crédito, nem passei cheques pré-datados;
Mas peço a Tua proteção, Senhor, pois estou para me levantar da cama a qualquer momento!
AMÉN!!!"
sábado, 12 de novembro de 2011
Esta é a minha família
Telefonema do puto grande à meia noite e dez (mau, será que aconteceu alguma coisa?)
- Olha, estamos aqui à luta com cinco ou seis vestidos, não sabemos qual havemos de vestir à baby no domingo, por isso vamos enviar-te as fotos por email, para dares a tua opinião...
- Olha, estamos aqui à luta com cinco ou seis vestidos, não sabemos qual havemos de vestir à baby no domingo, por isso vamos enviar-te as fotos por email, para dares a tua opinião...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Momentos (CLXXIII)
Cumprindo a tradição, a empresa dá-nos a tarde de S. Martinho. Pego na mãe e vamos visitar a avó L. e ver os cachorrinhos que nasceram ontem. Um deles vem para casa da mãe, para ser tão mimado como é a Tota (já estou a imaginar as cenas de ciúmes que a madame vai fazer, habituada a ser dona e senhora de todas as atenções...).
Levo-a à feira, para ver os cavalos e tirar umas fotos, depois de perder meia hora até conseguir estacionar (mas ficamos a 5 minutos do picadeiro, valeu a pena). Damos a volta ao picadeiro devagar, sempre na conversa, ora parando para fazer uma festa a um cavalo, ora espreitando para dentro dos stands das coudelarias, ou desviando-nos de alguns animais mais irritados (os donos, claro, que os bichos não têm culpa que os obriguem a andar assustados no meio de multidões).
Passamos pelo supermercado para comprar fruta, mas ir ao supermercado com a minha mãe é sempre uma aventura "olha, isto está mais barato, vou levar... olha, por acaso até me dava jeito um destes, vou levar..." por isso o que devia caber num saco de plástico normal transforma-se numa carga de encher meio porta-bagagens.
No final do dia, deixo-a em casa feliz da vida porque vai "assar castanhas e beber um cálice de jerupiga... só um bocadinho". Eu, que não gosto de castanhas e não vou beber jerupiga, enfio no forno um daqueles bolos de chocolate de compra, a massa já vem pronta e é só cozer. Ficou um bocado seco. Mas deu para matar a gulodice...
Levo-a à feira, para ver os cavalos e tirar umas fotos, depois de perder meia hora até conseguir estacionar (mas ficamos a 5 minutos do picadeiro, valeu a pena). Damos a volta ao picadeiro devagar, sempre na conversa, ora parando para fazer uma festa a um cavalo, ora espreitando para dentro dos stands das coudelarias, ou desviando-nos de alguns animais mais irritados (os donos, claro, que os bichos não têm culpa que os obriguem a andar assustados no meio de multidões).
Passamos pelo supermercado para comprar fruta, mas ir ao supermercado com a minha mãe é sempre uma aventura "olha, isto está mais barato, vou levar... olha, por acaso até me dava jeito um destes, vou levar..." por isso o que devia caber num saco de plástico normal transforma-se numa carga de encher meio porta-bagagens.
No final do dia, deixo-a em casa feliz da vida porque vai "assar castanhas e beber um cálice de jerupiga... só um bocadinho". Eu, que não gosto de castanhas e não vou beber jerupiga, enfio no forno um daqueles bolos de chocolate de compra, a massa já vem pronta e é só cozer. Ficou um bocado seco. Mas deu para matar a gulodice...
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Dez anos de tudo
Irrita-me a quantidade de beijos que ele me dá na ponta do nariz, mas sei que ele adora e é uma forma de me mostrar carinho. Ele revira os olhos e deve ter vontade de me esganar quando acordo a embirrar com este mundo e o outro (TPM no seu auge...) e a melhor forma de me apaziguar é simplesmente dar-me um abraço apertado para me calar. Eu tenho de contar até vinte de cada vez que vejo os chinelos dele atirados cada um para seu canto da sala. Ele tem de respirar fundo de cada vez que eu ponho as calças favoritas a lavar exactamente na altura em que ele queria vesti-las. É assim há 10 anos. Não vai mudar.
Moramos em frente a uma padaria, mas nunca há pão fresco em casa. O melhor lugar do sofá é de quem sentar primeiro, mas quando ele vem das aulas à noite, eu chego-me para o lado para ele aproveitar um bocadinho. Ele não compreende para que é que eu preciso de tantos sapatos (e botas... não esquecer as botas...). Eu não compreendo como é que ele não compra uma peça de roupa há mais de um ano, e só usa um terço das que tem no armário (e é sempre o mesmo terço...). Ele não é capaz de dormir mais do que seis horas por noite (domingos e feriados incluídos). Eu consigo dormir doze seguidas, se me deixarem. Somos capazes de passar horas sentados lado a lado, cada um com o portátil no colo, sem dizer uma palavra. Somos capazes de ter conversas absolutamente surreais à mesa (e quem nos conhece, ou melhor, quem O conhece, sabe que não é preciso muito...). Ele não se queixa das vezes em que não me apetece fazer jantar. Eu não me queixo das vezes que ele passa no computador a estourar a cabeça de mortos-vivos em altos berros. Não nos sentamos para tomar uma refeição sem ligar o rádio. Não adormecemos sem nos abraçarmos. É assim há 10 anos.
Rezo para que nunca mude.
(E sei que ele odeia as minhas músicas lamechas... mas não me importo).
Turtles
"Happy Together"
Moramos em frente a uma padaria, mas nunca há pão fresco em casa. O melhor lugar do sofá é de quem sentar primeiro, mas quando ele vem das aulas à noite, eu chego-me para o lado para ele aproveitar um bocadinho. Ele não compreende para que é que eu preciso de tantos sapatos (e botas... não esquecer as botas...). Eu não compreendo como é que ele não compra uma peça de roupa há mais de um ano, e só usa um terço das que tem no armário (e é sempre o mesmo terço...). Ele não é capaz de dormir mais do que seis horas por noite (domingos e feriados incluídos). Eu consigo dormir doze seguidas, se me deixarem. Somos capazes de passar horas sentados lado a lado, cada um com o portátil no colo, sem dizer uma palavra. Somos capazes de ter conversas absolutamente surreais à mesa (e quem nos conhece, ou melhor, quem O conhece, sabe que não é preciso muito...). Ele não se queixa das vezes em que não me apetece fazer jantar. Eu não me queixo das vezes que ele passa no computador a estourar a cabeça de mortos-vivos em altos berros. Não nos sentamos para tomar uma refeição sem ligar o rádio. Não adormecemos sem nos abraçarmos. É assim há 10 anos.
Rezo para que nunca mude.
(E sei que ele odeia as minhas músicas lamechas... mas não me importo).
Turtles
"Happy Together"
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Bocejar
O Midnight in Paris, pelo contrário, se não fosse pelos cenários (Paris, sempre Paris; e o ambiente boémio dos loucos anos 20) não valia um chavo. E não podiam ter arranjado ninguém melhor para actor principal? A sério, o tipo já de si não é grande espingarda (e nem estou a falar do nariz, é mesmo daquela cara de cão sem dono à espera de um osso, o registo dele é sempre o mesmo em todos os filmes, que nervos) mas aqui esforça-se tanto por imitar Woody Allen que até irrita.
Hipnotizar (II)
Oh boy...
(Até que enfim uma comédia romântica que não tem um final demasiado óbvio).
(Até que enfim uma comédia romântica que não tem um final demasiado óbvio).
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Sair de casa *
Um Big Tasty, um Oreo McFlurry, e Bradley Cooper de camisa branca e óculos Aviator.
Tudo a que tenho direito, portanto.
Flo Rida
"Turn around"
(Hangover 2 OST)
* Ou Acabou a minha cura de sono
Tudo a que tenho direito, portanto.
Flo Rida
"Turn around"
(Hangover 2 OST)
* Ou Acabou a minha cura de sono
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Momentos (CLXXII)
Acordar com o som da chuva. O vento a sibilar nas janelas. Saber que não tenho de me levantar. Aninhar-me mais nos lençóis. Adormecer de novo. Acordar com vontade de fazer um bolo. O cheiro reconfortante que emana do forno. O calor de uma chávena de chá. Ler um livro. Enrolada numa manta. Banhada pela luz fosca que entra pela janela atrás do sofá. Passar umas horas com a mãe. Ouvi-la contar as peripécias da viagem a Badajoz. (Não me trouxe caramelos, as lojas estavam fechadas). Vê-la rir. Senti-la feliz.
E voltar a (ter vontade de) escrever.
E voltar a (ter vontade de) escrever.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
(Não sou normal, eu sei...)
- Olha, já vendemos o jipe, e comprámos um Alfa.
- Que modelo?
- Epá, não sei... É daqueles com cu...
- De que ano?
- Sei lá! Fazes cada pergunta...
- Tu pelo menos já andaste no carro?
- Ainda não...
(O meu irmão nem respondeu, mas o suspiro que ouvi pelo telemóvel disse tudo...)
- Que modelo?
- Epá, não sei... É daqueles com cu...
- De que ano?
- Sei lá! Fazes cada pergunta...
- Tu pelo menos já andaste no carro?
- Ainda não...
(O meu irmão nem respondeu, mas o suspiro que ouvi pelo telemóvel disse tudo...)
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Ficar fula
Comprar um bolero de malha a semana passada, e hoje voltar à mesma loja e ver o mesmo artigo com 70% de desconto...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
(Também vou ter saudades...)
- Vou agora ao stand buscar o carro. É a minha última viagem no jipe... vou aqui na A23 a 80 à hora para estar com ele mais um bocado...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Momentos (CLXXI)
Levar a avó de volta à terra só para matar saudades e conversar com as vizinhas. Regressar com ovos, 2 galinhas (mortas e depenadas, felizmente), um ramo de salsa e uma courgette do tamanho de uma mini-abóbora.
Atravessar o Imaginário (mais um cromo para a colecção) para dar a minha "benção" ao nosso próximo carro (carro-mesmo-carro, sem tracção às 4, sem cintas nem CB, sem autocolantes nem postas de lama a escorrer pelos vidros. Este foi uma dor de cabeça, e enquanto ele não se esquecer - 6 meses, no máximo - não pensa em meter-se noutra. Mas isto não vai durar muito, eu sei, não tarda nada começo a ouvir murmúrios sobre Land Rovers...) "é todo preto e com os estofos em pele da cor das tuas botas" (Hah!, agora já sabes o que é camel?...) e comprar um salame caseiro que estava desavergonhadamente a chamar-me no cafezinho ao lado do stand "mas vais levar o salame inteiro? Pensava que era só uma fatia..."
(Ainda não percebeste que hoje estou carente?).
Atravessar o Imaginário (mais um cromo para a colecção) para dar a minha "benção" ao nosso próximo carro (carro-mesmo-carro, sem tracção às 4, sem cintas nem CB, sem autocolantes nem postas de lama a escorrer pelos vidros. Este foi uma dor de cabeça, e enquanto ele não se esquecer - 6 meses, no máximo - não pensa em meter-se noutra. Mas isto não vai durar muito, eu sei, não tarda nada começo a ouvir murmúrios sobre Land Rovers...) "é todo preto e com os estofos em pele da cor das tuas botas" (Hah!, agora já sabes o que é camel?...) e comprar um salame caseiro que estava desavergonhadamente a chamar-me no cafezinho ao lado do stand "mas vais levar o salame inteiro? Pensava que era só uma fatia..."
(Ainda não percebeste que hoje estou carente?).
Pedir mimo
"O Mimo é aquela coisa pequenina que nos faz sentir suficientemente grandes para enfrentar as mesquinhas mediocridades do dia-a-dia. O Mimo é o Carinho inocente, destituído de conotações sexuais, livre de complicações e pronto a servir a quem precisa. (...)
O Mimo, ao contrário do Carinho ou da Ternura, nada resolve. Mas relativiza todos os problemas que precisam - ou deixam de precisar - de uma solução. É a doçura fingida com que se finge e e consegue consolar as agruras mais agrestes deste mundo. (...)"
Miguel Esteves Cardoso - A causa das coisas
O Mimo, ao contrário do Carinho ou da Ternura, nada resolve. Mas relativiza todos os problemas que precisam - ou deixam de precisar - de uma solução. É a doçura fingida com que se finge e e consegue consolar as agruras mais agrestes deste mundo. (...)"
Miguel Esteves Cardoso - A causa das coisas
Afinal não são burras de todo
Hoje ouvimos pela primeira vez as nossas porcas tresloucadas a imitar o chilrear de pássaros, em uníssono.
(Escusava era de ter sido às 7 e 50 da manhã...)
(Escusava era de ter sido às 7 e 50 da manhã...)
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