sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Momentos (CLXXIII)

Cumprindo a tradição, a empresa dá-nos a tarde de S. Martinho. Pego na mãe e vamos visitar a avó L. e ver os cachorrinhos que nasceram ontem. Um deles vem para casa da mãe, para ser tão mimado como é a Tota (já estou a imaginar as cenas de ciúmes que a madame vai fazer, habituada a ser dona e senhora de todas as atenções...).





Levo-a à feira, para ver os cavalos e tirar umas fotos, depois de perder meia hora até conseguir estacionar (mas ficamos a 5 minutos do picadeiro, valeu a pena). Damos a volta ao picadeiro devagar, sempre na conversa, ora parando para fazer uma festa a um cavalo, ora espreitando para dentro dos stands das coudelarias, ou desviando-nos de alguns animais mais irritados (os donos, claro, que os bichos não têm culpa que os obriguem a andar assustados no meio de multidões).









Passamos pelo supermercado para comprar fruta, mas ir ao supermercado com a minha mãe é sempre uma aventura "olha, isto está mais barato, vou levar... olha, por acaso até me dava jeito um destes, vou levar..." por isso o que devia caber num saco de plástico normal transforma-se numa carga de encher meio porta-bagagens.
 
No final do dia, deixo-a em casa feliz da vida porque vai "assar castanhas e beber um cálice de jerupiga... só um bocadinho". Eu, que não gosto de castanhas e não vou beber jerupiga, enfio no forno um daqueles bolos de chocolate de compra, a massa já vem pronta e é só cozer. Ficou um bocado seco. Mas deu para matar a gulodice...

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