Dos "feios, porcos e maus", que de maus não têm nada, passamos para outros feios e com um ar mais assustador, mas só depois de um jantar cheio de coisas boas (made in Bimby) em casa do C. e da C. No primeiro Festival de Estátuas Vivas encheram a cidade de Tomar com fotos, objectos e trajes antigos, enquanto as figuras humanas se mantinham imóveis ao longo da rua principal, num exercício surpreendente de controlo que eu achei ser o expoente máximo de concentração ou meditação (melhor do que isto, só se eles levitassem). Cada "estátua" representava uma figura histórica nacional (Camões, por exemplo, saía do extâse inanimado de vez em quando para declamar um poema, e Fernando Pessoa mexia a sua chávena de café sempre que lhe deixavam algumas moedas), enquanto fotografias à escala mostravam pessoas de antigamente, todos feios, todos sérios (porque naquela altura tirar uma fotografia era um assunto sério) nas varandas abertas para a multidão de gente.
E a frase da noite foi "Passo aqui há anos e nunca tinha reparado que ali dizia Vende-se ferro e drogas, e tu viste isso à primeira!" (depois houve a pergunta parva da noite - para que é que ainda serve um bidé? - da minha autoria, como é óbvio...).
Eh pá, adorei as fotos!
ResponderEliminarQuanto à serventia do bidé,fica sabendo que cá em casa é imprescindível :P
A água...TU? só se for por uma boa causa ;)
Tenho uma foto dele a fazer de Emplastro atrás de uma daquelas imagens em tamanho real de um senhor de chapéu, sisudo e feio que só visto, e está excelente :)
ResponderEliminarA água é por uma boa causa, sim :)