Não tenho escrito porque não me apetece, porque não tenho tido nada que mereça a pena ser recordado mais tarde, é para isso que isto serve, para me recordar dos bons momentos da minha vida. E assim vão passando os dias, ou então sou eu que não tenho sabido distinguir os pormenores que marcam um dia normal, que o tornam especial, como o último episódio (para já) da Anatomia de Grey ou ver a água a escoar normalmente pelo lava-loiça que passou a semana toda entupido; uma tarde de compras para ele, escolher calças (sem rasgões) e t-shirts (decentes) que ele possa vestir no trabalho (e eu devia ter trazido aquele vestido azul estampado, que raiva!), ou vê-lo percorrer o Colombo descalço e de ténis na mão; um bolo de iogurte e licor de chocolate que ficou com o aspecto perfeito e sabor delicioso, mas anão (porque me esqueci do fermento); um jantar no japonês que tem à entrada um canteiro cheio de hortências de vários tons, lindas e grandes e vibrantes, ou a brisa fresca da noite a revolver-me os cabelos pela janela aberta do carro.
Sim, os momentos estão lá, eu às vezes é que não os vejo.
há momentos que são mesmo para ser assim: perfeitos de simples e fugazes. momentos que nem palavras, nem imagens, nem mesmo a memória parece guardar...e às vezes surgem anos mais tarde a despropósito, trazidos por um gesto, um aroma, uma cor.
ResponderEliminarou não.
:)
San, eu gosto de pensar que são estes momentos que dão significado àquilo que chamamos vida :)
ResponderEliminarE a San já disse tudo...
ResponderEliminarUm braço grande e ânimo!
Mcg, voltaisti!!!
ResponderEliminarQuero fotos ;))
Um (a)braço apertado