Tenho os olhos raiados de sangue de tantas lágrimas, a garganta dorida de tanto conter os soluços. Fecharam-me a porta na cara, e não vejo nenhuma janela a abrir-se. Não sei o que fazer agora. Depositei todas as esperanças nesta resposta, na ideia de que o tempo (tanto tempo, Deus) de espera ía valer a pena, porque quando finalmente o telefone tocasse eu ía suspirar de alívio, e ía fazer tudo o que me mandassem, e ía correr tudo bem. Isto foi o maior murro no estômago, a desilusão mais dura, o chão que se abriu debaixo dos meus pés e me engoliu para me cuspir de seguida com brutalidade, e agora a confiança desapareceu, as certezas não existem, e eu não sei o que fazer a seguir.
Alanis Morisette
"Losing my religion" (acustic)
oh que se passou ? :(
ResponderEliminarNão deixes que o desalento te corroa...Segue com a esperança em alta.
ResponderEliminarUm abraço reconfortante e um beijinho carragado de mimo
Rosita,
ResponderEliminarUm grande abraço reconfortante e apertado :)))
Olha, eu estou aqui...
Sophie, depois de um ano e meio de análises e exames, dizem-me que não podemos fazer tratamento porque as hipóteses de sucesso são muito reduzidas ("mas venham cá em Novembro para falarmos melhor" ?!?!).
ResponderEliminarAnna^, com esperança em alta não sei se consigo, mas não vou desistir ainda.
ResponderEliminarObrigado pelos mimos :)
Dejalo, obrigado por tudo, minha linda :)
ResponderEliminarUm abraço enorme e muita força para ambos.
ResponderEliminarRespira, minha querida.
ResponderEliminarUm dia de cada vez. Há dias para chorar e outros para levantar a cabeça.
Dá-te tempo.
MCG, obrigado, isto passa (como sempre, não é verdade?)
ResponderEliminarUm abraço apertado para ti
Joana, minha querida Joana, um dia de cada vez, eu sei (e hoje é outro dia, e amanhã vou para a praia, e isto há-de correr bem, e Alguém me há-de pegar ao colo quando achar que já chega de me ver arrastar pela areia).
ResponderEliminarUm abraço de gratidão
Rosa Negra. Há processos que são torturantes e inexplicáveis, pela sua dificuldade e sofrimento. E quando não se vê luz é difícil acreditar que ela existe. Mas existe.
ResponderEliminarForça. Coragem.
La mort n'est jamais complète,
il y a toujours puisque je le dis
puisque je l'affirme
au bout du chagrin
une fenêtre ouverte
une fenêtre éclairée.
Il y a toujours un rêve qui veille,
désir à combler,
faim à satisfaire,
un cœur généreux
une main tendue
une main ouverte
des yeux attentifs
une vie, la vie à se partager.
Paul Eluard.
San, obrigado pelas palavras de conforto :)
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