E depois ouvimo-la acordar sobressaltada sem saber onde estava, e naqueles segundos senti o que me tinha passado ao lado o dia todo, o som do choro de um bebé cá em casa, no nosso quarto, e o olhar que ele me lança do outro canto do sofá diz tudo "era isto, não era?".
"Passou tudo tão depressa / nunca te falei de mim / o que digo não importa / o que sinto talvez sim."
domingo, 19 de julho de 2009
Inesperado (II)
Tocam à campainha às 10 da manhã. Acabei de acordar, mas ver a pequenina E. deixa-me logo sorridente. "Viémos fazer uma visita matutina".
É claro que ficaram para almoçar, e entre as mamadas e sestas da E., eu e a S. tivémos tempo de folhear o livro da obra do Dali e o das melhores fotos do National Geographic, cada foto lembrava-nos uma história para contar, e as conversas são como as cerejas, e quando damos por ela são quase 8 da noite e o Z. vai para a cozinha arranjar uns mariscos, e a E. dormiu 3 horas seguidas "ela gostou da vossa cama", e eu penso que sim, que a nossa cama é grande e fofa e sossegada e qualquer bebé gosta de lá dormir.
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E depois ouvimo-la acordar sobressaltada sem saber onde estava, e naqueles segundos senti o que me tinha passado ao lado o dia todo, o som do choro de um bebé cá em casa, no nosso quarto, e o olhar que ele me lança do outro canto do sofá diz tudo "era isto, não era?".
E depois ouvimo-la acordar sobressaltada sem saber onde estava, e naqueles segundos senti o que me tinha passado ao lado o dia todo, o som do choro de um bebé cá em casa, no nosso quarto, e o olhar que ele me lança do outro canto do sofá diz tudo "era isto, não era?".
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