segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Inesperado

Ouço o toque de mensagem recebida no telemóvel. Não ligo e viro-me na cama. São 2.30... da tarde (deitei-me às 4 e tal, estava a precisar e pôr o sono em dia, não tenho nada de me sentir culpada). Passado meia hora ouço a campainha, é a P. autora do sms há meia hora atrás. Vamos ter à pastelaria, elas para beber café depois do almoço, nós para tomar o pequeno-almoço.
Vou com as manas e as princesas ao Jardim da Aranha, enquanto ele vai para casa fazer fluxogramas.

Gosto deste jardim, mesmo no meio da cidade, sempre me transmitiu uma sensação de calma e paz, é um lugar que nos convida a sentar com um livro como companhia, ficar a olhar para as crianças que brincam despreocupadas, como a I. a correr todos os baloiços e andar no escorrega, enquanto a S. bebe o leite do biberão dado pela tia babada, bocadinhos de tempo de puro deleite.

Volto para casa mais leve e de sorriso rasgado, ajudo-o (ou atrapalho mais ainda) a fazer os exercícios, e quando nos preparamos para um jantar de patés e bolo de chocolate, o convite inesperado do novo patrão (em ambos os sentidos), para jantar.
Aceitámos, e não nos arrependemos, não houve constrangimentos nem conversas formais, não se falou de trabalho, éramos só 3 casais de amigos à mesa. Gostei da P. (mais uma), tem uma personalidade parecida com a minha, precisa que "puxem" por ela para se mostrar verdadeiramente, e fiquei com muita vontade de a conhecer melhor.
É claro que agora não tenho sono, e sei que amanhã vai doer.

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