Não teve alta hoje, vai ter de passar a noite. Fico com ele o máximo de tempo possível. Se tivesse ficado num quarto sozinho, eu passava a noite ao lado dele (estive lá até às 9 e meia da noite e ninguém me mandou embora), mas com 5 velhotes à volta é complicado, têm direito à sua privacidade.
Assim fui à procura de um sítio para dormir. O segurança avisou-me logo "Aqui perto não há nada, a não ser o Sol Mélia (4 estrelas!!). O resto só no centro da cidade".
Atravessei o átrio de entrada e saí para a rua. Efectivamente via o edifício do hotel à minha esquerda, dava perfeitamente para ir a pé. Não me apetece pegar no carro e andar perdida nas ruas de uma cidade que não conheço. Para além disso está tão bem estacionado, mesmo à entrada do hospital, que é uma pena perder o lugar. Porra, não é por uma noite no raio do hotel que eu vou à falência.
Mas antes, comprar tabaco, que o que eu trouxe já acabou e o HUC leva o lema "Sem tabaco" muito a sério, nem na papelaria do àtrio se vende. Acho bem, sim senhor, eu é que tenho de me desenrascar.
O senhor das bombas de gasolina, assim que me vê chegar pergunta logo "Qual é o tabaco?"
- Como é que sabia que eu vinha comprar tabaco?
- Vem do lado do hospital, a pé, não vem pôr gasolina, só pode vir comprar tabaco. (Esperto!)
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