"Queres ir beber um café logo à noite?" SMS recebido da Maluka, com o carro parado em frente ao meu prédio.
- Desculpa, não vai dar, vou enfiar-me no pijama.
- Porque é que não queres ir?
- Vai lá estar o pessoal todo, e ainda não me apetece falar sobre isto.
Na verdade, ainda não estou preparada para ver a cara deles, um misto de preocupação com o "coitados, é preciso ter azar".
Ainda não me apetece responder às perguntas, contar os pormenores, admitir que há um problema para o qual não temos solução. Nós, que sempre arranjámos solução para tudo.
Vou deixar a especulação continuar mais um bocado. Sim, porque esta noite o tema da conversa no bar somos nós, "o que lhes havia de acontecer" e outras merdices que tais.
Não quer dizer que alguns deles não se preocupem, mas não são todos. E os que se preocupam mesmo não estão lá, foram aqueles com quem almoçámos hoje, os dois casais que nos têm acompanhado desde o início, que sabem de tudo desde há 2 anos para cá. E uma amiga com quem só estive uma semana da minha vida, mas que trago no coração tal como eu estou no dela. E não estou a dizer isto porque ela lê o blog :) Aliás, é a única pessoa a quem disse que tinha o blog, porque sei que ela entende o que eu escrevo.
Nem a ele disse, mas como não é parvo nenhum e eu habitualmente escrevo em casa, de certeza que também vem cá espreitar. Mas andamos neste jogo do gato e do rato, a ver quem é que fala primeiro. Estive quase a ceder quando andei 2 dias para conseguir pôr música na página, mas tantas voltas dei que lá consegui.
Agora só tenho de descobrir como é que faço hiperligações de palavras-chave do texto para posts anteriores. Mas não é hoje, de certeza absoluta.
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