domingo, 24 de janeiro de 2010

Dia longo

Levantar-me às 9 e meia da manhã a um sábado não é normal (pelo menos para mim), mas a única coisa de que me arrependi foi de ter esquecido a máquina fotográfica, quando cheguei ao Bonito e vi o bando de patos no lago e o musgo verde em redor das árvores pintalgadas de tons vermelhos e dourados. Foi a A. que me desafiou para ir com ela passear o pastor alemão de 7 meses (lindo e ainda meio trapalhão como qualquer cachorro grande e peludo), e foi revigorante a caminhada matinal, passar pelos campos de ténis e pensar que era algo que eu gostava de aprender a jogar como deve de ser (as bolas batidas com a P. e o N. antes de nascer a princesa S. não contam), e pelos campos de futebol relvados e ver os pais a aplaudir os treinos dos putos como se eles fossem campeões nacionais. Ainda tirei umas fotos com o telemóvel, mas claro que não ficaram nada de jeito.
O resto do dia foi passado no sofá (já fiz exercício para o resto do mês) a ver filmes. O único que vale a pena recordar foi aquele que tinha mais curiosidade e algum receio de ver agora (too damned familiar), mas comoveu-me a história de um pai que se vê sozinho com dois filhos, a forma como supera uma perda e aprende a crescer (também gostei do calor que consegui sentir a olhar invejosa para as paisagens australianas).
E eu quero um alpendre daqueles!!

Matt Hires
"Turn the Page"
The Boys are Back OST


Depois do jantar fomos ter com o C. e a C., indecisão sobre onde ir, há um bar porreiro em Ourém, siga para Ourém, o espaço é agradável e arejado mas está cheio e decidimos mudar de pouso. Já dentro do carro em andamento o C. interrompe a minha conversa com a C.:
- E agora onde vamos?
- Qualquer sítio onde dê para sentar e conversar. Mas eu já estou sentada e a conversar, podes continuar a andar às voltas que não me importo...
Próxima paragem: Leiria (o que uma pessoa tem de andar para beber um copo descansada...), o C. afirma que chegámos à civilização pela quantidade de pessoas que animam as ruas àquela hora (principalmente as gajas de mini-saia e saltos agulha), entramos no primeiro café com mesas livres, e por ali ficamos entre conversas e tostas mistas, jazz "progressivo" e tijeladas, minis e audições de dança do SYTYCD que variavam entre o ridículo e o soberbo.
Realmente quando me levanto cedo o dia é maior (uau, acabei de descobrir a pólvora!!), e sinto que fiz muito mais e vivi mais (mas continuo a adorar a minha cama...).

2 comentários:

  1. E' tentar aproveitar a cama quando o sol se poe :-) (diz o roto ao nu' ...)

    ResponderEliminar
  2. PedroNuno, não sei se reparaste na hora do post...:D

    ResponderEliminar