Levo-o à natação e ele continua a atirar-se para a água à doida, adora saltar da borda da piscina e mexe os braços e pernas com força até vir à tona, enquanto eu sustenho a respiração e faço um esforço tremendo para não ir ao fundo agarrá-lo com medo que ele sufoque. Já aceita que lhe ponham as braçadeiras (se estiver muuuuito bem disposto) e já percebeu que com aquilo nos braços pode andar sozinho e não fica com a cara debaixo de água.
Depois da piscina ficamos enroscados no sofá a ver Pandas e Robins até à hora do jantar, que ficou feito de ontem e só precisa de trinta segundos no micro-ondas. Jantamos os dois a ouvir música, lavo a loiça enquanto ele risca as mãos e as pernas com canetas de feltro e vejo que ainda falta meia hora para o ir deitar. Enquanto faço tempo e o deixo gastar o que resta da energia, preparo com calma tudo o que precisamos para amanhã de manhã e escolho o filme que vou ver a seguir.
Depois do Maléfica, que não me fascinou como eu esperava (é o que dá ter as expectativas demasiado elevadas) e do Como Treinares o Teu Dragão 2 (tão bom como o primeiro, hei-de adorar sempre filmes cheios de pormenores e que transmitem uma mensagem de valores) fiquei indecisa entre o Chovem Almôndegas 2 e este Winter's Tale, que me soou a romance lamechas bom para ver sozinha. Tem uma história de amor que desafia o tempo e uma banda sonora a condizer, tem um cavalo alado e um céu de anjos estrelados. É um daqueles filmes românticos de fantasia de sábado à tarde (quando havia filmes na televisão nacional ao sábado à tarde...) que aquecem o coração e deixam um sorriso nos lábios. Gosto da ideia de cada estrela no céu ser mesmo um anjo. Sei o nome de duas estrelas que moram lado a lado até o fim dos dias.
* (Mas o silêncio à noite não se aguenta...)
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