No
outro dia li um post sobre o poder das palavras. Como elas podem ser
usadas para criar aquilo que queremos (também há quem lhes chame orações).
Eu não sou
muito de pedir mas a verdade é que das poucas vezes que assumo algo que quero,
esse algo aparece-me aos pés. Se calhar tenho ali um armazém celestial cheio de
dádivas à minha espera sem saber. Se calhar, o mundo espera por mim, por um
pequeno primeiro passo meu. Se calhar estou pronta. (...) Agora vou ali dizê-lo em voz alta.”
Identifico-me
muito com esta forma de pensar, evito falar de doenças ou de conflitos ou de
coisas que correm mal, porque acredito mesmo que isso atrai mais do mesmo (é do
género “quanto mais mexes na m&$%# mais mal ela cheira”). E tenho vindo a
cultivar o hábito de pedir o que quero. De lançar as palavras para o ar e
acreditar que isso terá algum efeito. Dizê-las alto para que sejam
ouvidas. Pode não ter importância nenhuma. Mas mal não faz.
Ultimamente
as minhas palavras vão num único sentido. Ter mais um filho. Adorei estar grávida, tenho
saudades da minha barriga redonda (e das mamas lindíssimas) e mais saudades
ainda do meu bebé recém-nascido e minúsculo. Quero muito viver tudo aquilo de
novo (até o primeiro mês de vida, que continuo a dizer que é completamente insano) e
dar uma irmã (se é para pedir, que seja à grande, um bebé E menina…) a Peter
Pan, para que ele possa saber o que é o amor de irmãos que eu conheço desde que
me lembro de ser gente, e para que nós possamos encher esta casa com ainda mais amor e alegria e imenso mimo (e correrias, e noites sem dormir, e birras, tudo a que temos direito).
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