terça-feira, 23 de julho de 2013

Com uma vénia (III)

Nunca consegui escrever uma linha sobre este amor louco que tenho pelo meu filho. Só me saem banalidades sem conteúdo nem sentido. Porque acredito piamente que não existe nenhuma combinação de letras do alfabeto que consiga transmitir ou significar o que sinto na pele e na alma perante este ser que é a luz que me guia o caminho.

E depois de ler isto, então, reduzo-me à minha insignificância e presto homenagem a quem sabe escrever com o coração e a alma na ponta dos dedos, com uma emoção tão grande e sentida que me deixou com o sorriso embevecido de quem recebeu um presente.

"Mudaste tudo, em mim. Mudaste-me a pele, os olhos, o cheiro.
Pegaste-me e mudaste-me toda.
Há dez anos que o meu mundo é teu. Há dez anos que te respiro.
Nem chega a ser orgulho. É falta de ar na alma, tamanho é o Amor, maior que tudo o que já conheci ou ouvi falar. 
Enches-me de ti e misturo-me contigo. Prolongas-me e acrescentamo-nos.
Há dez anos que tudo passou a ser por ti. As canções de amor, os sonhos, os travões, os impulsos.
És em mim o que não se diz, o que não se conhece.
És em mim o tudo".

(É isto... é mesmo isto...)

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